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Tabu, calor e zebra japonesa. O que separa Bellucci dos R$ 500 mil nos EUA

Al Bello/Getty Images/AFP
Imagem: Al Bello/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

02/09/2015 19h14

Recuperado do que chamou de um incômodo na região lombar, Thomaz Bellucci está bem perto de faturar em Nova York R$ 500 mil.

Depois de ganhar nas estreias de simples (na terça) e duplas (nessa quarta) já assegurou uma premiação de quase US$ 80 mil. Nessa quinta, o tenista número 1 do país e 30º. do mundo enfrenta uma zebra japonesa.

Se vencer Yoshihito Nishioka (o jogo começa ao meio-dia, de Brasília, na quadra 13, quando a temperatura deve estar em torno dos 30 graus), ele vai garantir mais cerca de US$ 50 mil. Mais do que isso, acabará com um incômodo jejum. Desde Roland Garros-2011 que ele não chega a terceira rodada de um Grand Slam.

“O Nishioka é um cara jovem, em ascensão, que está embalado, com bom ritmo, pois veio do quali. Tenho que entrar em quadra e fazer o meu jogo desde o início para não dar espaço para ele gostar do jogo”, afirmou Bellucci, que venceu nas duplas ao lado do gaúcho Marcelo Demoliner os americanos Deiton Baughman e Tomy Paul por 7/6 (7-1) e 7/6 (7-5).

Nishioka é um novato no circuito profissional. Aos 19 anos é o 128º. do mundo, tem como principal destaque uma jogada espetacular em um torneio da série Challenger (segundo escalão do circuito).

Ele joga tênis desde os 4 anos, mas seu sonho mesmo era ser jogador de futebol. Como boa geração dos anos 90, gosta de jogar videogame nas horas vagas e é fã do chileno Marcelo Ríos.

O Aberto dos EUA é o seu terceiro Grand Slam. E foi só nesse ano que conseguiu ganhar pela primeira vez. Em torneios da ATP, seu melhor resultado foi ir até as quartas de final do ATP 250 em Delray Beach.