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Desconhecido britânico dá trabalho, mas Bélgica sai na frente na Davis

Goffin durante primeiro jogo da final da Davis - Reuters / Jason Cairnduff Livepic
Goffin durante primeiro jogo da final da Davis Imagem: Reuters / Jason Cairnduff Livepic

Do UOL, em São Paulo

27/11/2015 13h29

Quem esperava uma vitória fácil de David Goffin contra o desconhecido Kyle Edmund, na final da Copa Davis, deve ter se assustado com o começo do duelo em solo belga. Mas, o tenista da casa conseguiu a virada, venceu o seu jogo e colocou a Bélgica à frente do placar contra o Grã-Bretanha.

Com a presença do rei e da rainha da Bélgica, Filipe e Matilde, Goffin, número 16 do mundo, saiu com 2 a 0 contra, mas virou para 3 a 2, parciais de 3-6, 1-6, 6-2, 6-1 e 6-0, e colocou a Bélgica com 1 a 0 contra a Grã-Bretanha. Essa foi apenas a segunda vez no ano que Edmund, 100 do mundo, disputou mais de três sets em uma partida, até porque ele passou boa parte de 2015 jogando Challengers.

A única oportunidade que jogou mais de três sets foi na primeira rodada de Rolland Garros, quando ele ganhou de Stephane Robert por 3 a 2. Aliás, essa foi a única vitória de Edmund entre os maiores torneios da ATP, nos outros quatro jogos, ele saiu derrotado.

Goffin praticamente não esteve em quadra para jogar os dois primeiros sets, mesmo com a ajuda da torcida. Em seu saque, o belga praticamente entregava o jogo para Edmund. Na segunda parcial, ele teve só 38% de aproveitamento no primeiro serviço e ainda cometeu três duplas faltas, a última dela que deu o set para o britânico.

Mas, daí para frente, tudo mudou. Goffin entrou na partida, melhorou seu saque, que teve aproveitamento de 60% no quarto set, e começou até a acertar aces. Com o belga no jogo, Edmund pouco teve o que fazer.

E Goffin não desacelerou no quinto set. Ele mostrou que estava disposto a não dar mais chances para Edmund, que claramente sentia o ritmo de jogar cinco sets. Na primeira oportunidade, o belga quebrou o serviço e assim foi o ritmo até fechar o duelo sem perder games na parcial decisiva.

A esperança britânica fica com Andy Murray. O número 2 do mundo entrará em quadra três vezes, duas por simples e uma nas duplas, para tentar virar o placar.