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Após pena reduzida, Sharapova estuda processar Federação de Tênis

Sharapova teve pena reduzida de dois anos para 15 meses pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) -  REUTERS/John French
Sharapova teve pena reduzida de dois anos para 15 meses pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) Imagem: REUTERS/John French

Do UOL, em São Paulo

04/10/2016 19h56

Através de sua equipe de advogados, Maria Sharapova estuda a possibilidade de processar a Federação Internacional de Tênis (ITF) após ter pena reduzida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), nesta terça-feira (4), na Suíça. A informação é do jornal inglês The Telegraph

A tenista russa havia sido punida com dois anos de suspensão pela ITF devido ao uso da substância proibida Meldonium, mas viu sua pena reduzida para 15 meses pela CAS. Com a decisão, Sharapova estará livre para competir a partir do dia 25 de abril de 2017.

"Passei pelos dias mais difíceis da minha carreira em março do ano passado quando eu soube da minha suspensão. Hoje, porém, é um dos dias mais felizes, pois soube que poderei retornar ao tênis em abril", escreveu a russa em seu Facebook.

"De diversas maneiras, sinto que algo que eu amo foi tirado de mim e me sinto muito bem em saber que estou de volta. O tênis é a minha paixão e senti muita falta. Estou contando os dias até que eu possa voltar às quadras", prosseguiu.

A russa foi suspensa por uso da substância Meldonium após exame antidoping realizado em janeiro deste ano durante a disputa do Aberto da Austrália. A punição foi anunciada pela ITF em março, poucos meses antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Para rever a pena, o CAS entendeu que Sharapova não teve a intenção de se dopar, apesar de ter falhado ao fazer o uso da substância. A ITF, responsável por dar a punição à atleta, tentou diversas vezes derrubar a tese sustentada pela defesa da tenista, mas a Corte resolveu dar ganho de causa à russa.

Apesar de Sharapova alegar não ter recebido nenhum alerta de sue médico ou agente (ela usava Meldonium há anos, mas a substância passaou a ser proibida apenas em janeiro deste ano), a CAS entendeu que ela deveria ter checado a lista por conta própria. Ainda assim, os juristas consideraram pesada demais a punição original de dois anos imposta pela ITF e optaram pela redução.