Pescoço quebrado, parte íntima esmagada. E continuaram jogando
No jogo entre Avaí e Santos, disputado em Florianópolis pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o zagueiro santista Werley precisou deixar o gramado por causa de um galo na cabeça. O jogador se machucou após um choque de cabeça no início do segundo tempo. Apesar da imagem impressionante – parecia que um ovo brotava da cabeça do zagueiro -, ao longo da história jogadores de diversos esportes continuaram em campo mesmo após contusões muito mais sérias.
E bota sérias nisso. Inconsequentes ou não, eles colocaram a paixão pelo clube e pelo esporte em primeiro lugar e mostraram que essa história de homem reclamar de qualquer dorzinha não é bem verdade. Bom, pelo menos não para todos. Conheça alguns desses insanos.
Pescoço quebrado
Nosso primeiro caso já é difícil de acreditar. Em 1956, Bert Trautmann, o então goleiro do Manchester City, jogou durante 17 minutos com o pescoço quebrado. Pois é. Aconteceu no estádio de Wembley, em partida em que seu time bateu o Birmingham City por 3 a 1 na final da Copa da Inglaterra. Mesmo, claro, com muitas dores, Trautmann seguiu em campo e consta que ainda fez grandes defesas. O heroico goleiro morreu em 2013, aos 89 anos de idade, e você pode conferir o lance histórico no vídeo abaixo.
Testículo esmagado
Se você fica com aflição muito facilmente, provavelmente nem chegou até este ponto do texto. Se chegou, é isto mesmo que você está pensando. Um jogador de rugby, no caso o inglês Paul Wood, continuou jogando por vinte minutos mesmo após ter um de seus testículos esmagado. O lance aconteceu em uma partida de seu time, o Warrington Wolves, contra o Leeds Rhinos, em 2012, e literalmente custou seu testículo direito, que precisou ser removido cirurgicamente após a partida. Em vão, ainda por cima: o Wolves perdeu por 26 a 18. Abaixo, a rotina suave e indolor do jogador estampada em um site de notícias esportivas.
Pé fraturado
Esta também vem do rugby: Scott Moore, jogador do Castleford Tigers, da Inglaterra, jogou uma partida inteira com um pé quebrado. Foi agora em maio, contra o Catalans Dragons, e segundo o técnico do time tudo o que ele precisou foi tomar alguns analgésicos...É o barbudo aí abaixo.
Tornozelo torcido e costela quebrada
Que o hóquei sobre gelo não é para donzelas todo mundo que conhece o esporte já sabe, mas o Pittsburg Penguins, time da Pensilvânia (EUA), jogou recentemente com dois de seus principais jogadores contundidos. A revelação foi feita pelo diretor da equipe, Jim Rutherford, durante uma coletiva de imprensa no final de abril. Após a equipe ser eliminada, ele contou aos jornalistas que a estrela da equipe, Evgeni Malkin, participou do jogo decisivo mesmo com um tornozelo torcido que não estava totalmente curado, enquanto Patric Hornqvist jogou com uma costela quebrada. O corajoso Evgeni é este na foto a seguir.
Punho quebrado
“Linebacker” do time de futebol americano Houston Texans, Brian Cushing jogou parte da temporada passada mesmo com uma fratura no pulso. O resultado de tamanho empenho é que ele precisou passar por uma cirurgia e ficará três meses afastado do esporte. Abaixo, apresentamos o valente Cushing.
Ombro deslocado
Não basta ser um dos maiores jogadores da história, também tem que ser durão. Na semifinal da Copa do Mundo de 1970, no México, o craque alemão Franz Beckenbauer deslocou o ombro quando a partida estava 1 a 0 para a Itália. Ao invés de deixar o gramado, seguiu com uma tipoia improvisada e ajudou o time a empatar o jogo e levá-lo para a prorrogação. Na sequência, um dos registros da lenda.
Luxação no dedo
Apesar de muitos corintianos não serem exatamente fãs do jogador, Júlio César, ex-goleiro do Timão, continuou em campo mesmo depois de uma luxação no dedo. O lance aconteceu em uma partida contra o Botafogo, em São Januário, vencida pelo equipe paulistana por 2 a 0. Júlio César decidiu ficar em campo porque, como todas as substituições já haviam sido feitas, era Leandro Castán quem precisaria assumir a meta. O sacrifício ajudou o time a segurar o resultado e conquistar o Campeonato Brasileiro de 2011. "Aqui é Corinthians", justificou o goleiro à época. Pela foto a seguir, não foi nada fácil.
Fraturas múltiplas
Armador do Washington Wizards, Jonh Wall tentou uma bandeja e caiu apoiado sobre a mão. Ele continuou em quadra porque acreditou que não foi nada demais, mas o tamanho do inchaço nas horas seguintes, e o resultado dos exames posteriores, o desmetiram: o jogador da NBA havia quebrado nada menos do que cinco ossos da mão e do pulso esquerdo no jogo contra o Atlanta Hawks. O vídeo a seguir mostra o lance e não é para fracos.
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