Ele quebrou o braço ao vivo na TV, mas seu pescoço já sofreu lesão pior

A participação do ex-jogador de rúgbi Ben Ross no programa australiano “The Footy Show”, na última quinta-feira (11), não acabou nada bem. Em uma disputa de queda de braço, ele acabou quebrando a região ao vivo. O mais impressionante de tudo, no entanto, é que essa não é nem de perto a maior lesão da carreira dele.

Em 2009, enquanto ainda atuava profissionalmente e defendia as cores do Cronulla Sharks, Ross acabou caindo de mau jeito depois de uma disputa com Adam Woolnough, do Penrith Panthers, e rompeu o disco localizado na vértebra próxima ao pescoço.

O diagnóstico não poderia ser mais pessimista: Ben Ross nunca mais voltaria a jogar rúgbi e corria risco de não conseguir andar novamente. Na ocasião, o neurocirurgião Richard Parkinson, que cuida de atletas lesionados do campeonato australiano de rúgbi, afirmou que o jogador esteve “muito perto” de ficar tetraplégico.

"Eu lembro que eu disse aos médicos antes da operação: ‘será que vou ser capaz de jogar de novo?’ E ele disse: 'vamos ver se você pode andar primeiro’”, contou Ross, em 2014.

Superando os prognósticos, a resposta foi “sim” para as duas questões. Aos poucos, Ben Ross voltou a andar e retornou ao rúgbi pelo South Sydney Rabbitohs, que assinou contrato com ele mesmo sem saber se um dia ele poderia entrar em campo novamente.

Recuperado da lesão, Ross atuou profissionalmente por mais três anos, até decidir se aposentar em 2013.

Título em campo e prêmio fora dele

Durante os 11 anos em que atuou profissionalmente, Ben Ross foi campeão da NRL, a Liga australiana de rúgbi, em 2003, quando atuava pelo Penrith Panthers. Na ocasião, o clube venceu o Sydney Roosters na decisão por 18 a 6.

Além da conquista dentro de campo, Ross foi “campeão” também fora dele. Em 2005, foi considerado o jogador mais sexy da Liga, em uma pesquisa realizada por telefone por toda a Austrália. No ano seguinte, foi um dos 12 atletas escolhidos para posar para um calendário sensual, que tinha o objetivo de arrecadar verba para uma instituição de caridade do país.