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Neste futebol homem joga com mulher e porrada é liberada. Saiba como jogar

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

19/06/2015 06h00

Quem não gostaria de jogar um futebol sem regras? Nada de impedimento, lateral ou falta. Uma pelada em que homens e mulheres podem jogar juntos e até a porrada é permitida. Ou melhor, é obrigatória.

O futebol de bolha surgiu na Escandinávia, mas está virando a maior moda no Brasil. Um festival de tombos, porradas, rodopios e cambalhotas garantem a diversão dos atletas que ficam dentro de bolhas feitas com um material apropriado.

Neste jogo, formado por dois times de três a seis pessoas, o gol é um mero detalhe e passa praticamente despercebido. O mais legal é o combate.

O instrutor Raul Brandão explica que o esporte é bem seguro. Quase todo mundo pode praticar. É recomendável para pessoas que meçam a partir de 1,5 m e que pesem até 100 kg. O mais importante é segurar firme na alça de segurança para que a bolha não se desprenda do corpo. Seguindo as instruções, está liberado para brincar à vontade sem se machucar.

A reportagem do UOL Esporte não quis ficar fora e decidiu testar esse novo esporte. E constatou que é ideal para perder alguns quilos a mais. Dez minutos de exercícios já são suficientes para deixar todo mundo morto em campo e garantir uma dorzinha muscular no dia seguinte.

“É extremamente recomendável para quem quer perder peso, é muito cansativo. As partidas duram uma média de cinco a seis minutos e todo mundo fica exausto”, afirma Raul.

E, mesmo sendo brincadeira, tem gente que já leva a sério. Em países como Austrália, Alemanha e Estados Unidos o esporte já tem bastante incentivo. Existe até a International Bubble Football Association (IBFA) e está sendo organizada a Copa do Mundo de Futebol de Bolha em 2016.

“Fora do Brasil o esporte é amplamente praticado. A ideia é fazer um campeonato mundial e começar fazendo um campeonato nacional por aqui”.

Para quem quer jogar, as opções ainda são escassas no Brasil. Existe uma empresa em São Paulo, a Bubble Soccer Brasil, e uma no Rio de Janeiro. Nos casos dos paulistas, eles trabalham com aluguel em eventos. Eles vão até o local do evento, cobram o aluguel das bolhas e dão todas as instruções. Os valores variam de acordo com número de bolhas, o tempo de duração da atividade e a localidade.