Testículo e chifre de veado: veja substâncias estranhas usadas por atletas

 

Consta que os antigos gregos foram o primeiro povo a dar “um passo além” no que se refere a “bombar” o desempenho dos atletas. Eles incentivavam os competidores das primeiras Olimpíadas a ingerirem testículos de animais. 

 

 

 

Antes de ser proibida, a cocaína foi muito utilizada por esportistas como estimulante no século 19. Principalmente pelos ciclistas e outros atletas de provas de resistência, segundo a Agência Internacional Antidoping. 

 

 

 

Ainda de acordo com a Agência Internacional Antidoping, outras substâncias usadas por atletas naqueles tempos incluem...ovo cru. Essa foi a escolha de Thomas Hicks, que venceu a maratona das Olimpíadas de Saint Louis em 1904. 

 

 

 

No início do século passado, o fisiologista austríaco Oskar Zoth e um parceiro injetaram em si próprios extratos de testosterona, retirados de testículos de bois, e depois mediram a força de seus dedos do meio. Eles ainda não sabiam os efeitos colaterais que isso poderia causar. Esse e outros experimentos renderam à dupla o Prêmio Nobel de Química de 1923.  

 

 

 

As restrições ao uso de certas substâncias nas competições começaram na década de 20, mas isso não impediu os atletas de continuarem buscando uma ajudinha extra. Nas Olimpíadas de Roma, em 1960, o ciclista dinamarquês Knud Enemark Jensen morreu durante uma prova e a autópsia revelou traços de anfetaminas em seu organismo.

 

 

Aqui, sejamos justos: Dock Ellis, famoso jogador de beisebol do Pittsburgh Pirates, disse que usou LSD antes de um jogo contra o San Diego Padres, em 1970, “sem querer”. Ou seja, não foi uma tentativa de levar vantagem. Ele teria tomado a droga pela manhã achando que "tinha o dia livre". Entra na lista pelo inusitado. 

  

 

 

Então jogador do time de beisebol norte-americano Oakland Athletics, Manny Ramirez foi pego no antidoping em 2009. Seu crime foi usar o hCG, uma substância produzida naturalmente pela mulher durante a gravidez, mas que é proibida pelo regulamento local. E não, Manny não foi o único a fazer uso de tal substância: outros atletas usam o hCG para estimular a produção natural de testosterona. 

 

 

 

O tamoxifeno é muito usado em mulheres que já tiveram câncer de mama. O medicamento ajuda a evitar que a doença retorne. Marlon Byrd, jogador do time de beisebol Boston Red Sox, porém, decidiu usá-lo em 2012 e acabou suspenso por 50 partidas. O motivo, provavelmente, foi o mesmo pelo qual outros atletas apelam ao remédio: ele desestimula as células do peito a crescerem, o que é interessante para quem usa anabolizantes e, como um dos efeitos colaterais, tem justamente o crescimento das mamas. 

 

 

 

Em 2013, o “linebacker” do time de futebol americano Baltimore Ravens, Ray Lewis, rompeu o tríceps em um jogo contra o Dallas Cowboys. A expectativa era que ele ficasse fora de ação por até um ano, mas três meses depois lá estava ele de volta. A partir daí, começou uma polêmica: ele teria usado spray de chifre de veado para acelerar sua recuperação. Parece besteira, mas o produto contém uma substância, o IGF-1, banida pela NFL (Liga de Futebol Norte-Americana). Lewis negou ter adotado a controversa solução, mas o fato é que acabou encerrando a carreira no mesmo ano. 

 

 

 

O pentatleta sueco Hans-Gunner Liljenwall’s ganhou o bronze nas Olimpíadas de 1968, na Cidade do México. Ganhou, mas não levou. Ele perdeu a medalha porque admitiu que tomou duas cervejas antes de competir. O problema é que foi bem antes da prova...de tiro.