Em dia de reapresentação, nova piscina de R$ 5,6 mi vira atração no Fla

A terça-feira foi de expectativa e reencontro com o elenco do futebol no Flamengo. Após um mês de férias, os jogadores voltaram a treinar sob o comando do novo treinador, Muricy Ramalho. As atenções na Gávea, no entanto, não estavam voltadas apenas para o gramado. Do outro lado da sede, a chegada da nova e badalada piscina “Myrtha” foi uma atração à parte no clube.

Ao custo total de R$ 5,6 milhões e após mais de um ano da definição de sua compra, o badalado equipamento utilizado nas principais competições de natação no mundo chegou ao Rio de Janeiro e foi comemorado por sócios e integrantes da diretoria.

A cúpula do clube celebrou, principalmente, o fato de não ter tido nenhum gasto na obra. Enquanto a Confederação Brasileira de Clubes (CBC) arcou com R$ 2 milhões de equipamento e mais R$ 1,1 milhão de acessórios, o Flamengo captou os R$ 2,5 milhões da obra com a empresa de cimentos e construções Lafarge - através de leis de incentivos estaduais.

Produzida na Itália, a piscina foi transportada em diversas partes em um navio de carga, chegando ao Brasil na noite de terça-feira, no porto de Vitória (ES). De lá, seguiu em dois caminhões até a Gávea, onde chegou na manhã desta quarta.

A expectativa é que a montagem da “Myrtha” comece já na próxima semana. No entanto, com uma operação altamente delicada, a piscina só deverá estar pronta para uso no início de março.

Além do uso por parte de atletas de alto rendimento do clube, ideia da diretoria do Flamengo é que a moderna piscina possa servir a delegações olímpicas durante os Jogos Rio 2016. Apesar do contrato de cessão da Gávea ao Comitê Olímpico dos Estados Unidos, os americanos ainda não sabem se irão utilizar a piscina. Há uma negociação em curso. O uso por parte de outra delegação não está descartado.