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Realidade virtual e fones "cerebrais" viram trunfos dos EUA em Pyeongchang

Esquiadora americana Lindsey Vonn comemora vitória em prova na Alemanha - Stephan Janse/AFP/dpa
Esquiadora americana Lindsey Vonn comemora vitória em prova na Alemanha Imagem: Stephan Janse/AFP/dpa

Do UOL, em São Paulo

07/02/2018 10h49

De acordo com reportagem da emissora britânica "BBC", a tecnologia tem ajudado a delegação dos Estados Unidos nas Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul. Os esquiadores americanos têm utilizado dispositivo de realidade virtual e fones de ouvido que ativam o cérebro como parte da sua preparação.

O dispositivo de realidade virtual ajudou com que os esquiadores dos Estados Unidos chegassem a Pyeongchang já acostumados com o trajeto que terão de percorrer. Enquanto isso, esportistas de outras nações terão apenas algumas descidas para se ambientar.

O trajeto foi filmado, e óculos de realidade virtual fazem com que os esquiadores vivam a descida quantas vezes quiser. A tecnologia do dispositivo permite até que o clima da experiência simulada seja alterado.

Além disso, os americanos usam fones que enviam correntes elétricas ao córtex motor, parte do cérebro responsável pelo movimento. A teoria dos responsáveis é que a prática aumenta os ganhos que os atletas têm em sessões de treinos.

Os americanos ainda têm acesso a óculos capazes de mudar a cor das lentes de maneira independente. Isso tem treinado os olhos não dominantes dos esquiadores, especialmente para curvas mais acentuadas.