Sarah Menezes conquista no Rio seu terceiro bronze em Mundiais
RIO DE JANEIRO, 26 Ago 2013 (AFP) - Sarah Menezes conquistou a primeira medalha do Brasil no Mundial de Judô, nesta segunda-feira no Maracanãzinho, ao derrotar a norte-coreana Kim Sol Mi na luta pelo bronze da categoria ligeiro (até 48 kg), com um ippon incrível no último segundo.
Atual campeã olímpica, a piauiense de 23 anos soma agora três medalhas de bronze em Mundiais, após ter subido ao pódio em Tóquio-2010 e Paris-2011.
"Estou feliz por subir ao pódio mais uma vez num Mundial. Meu objetivo era conquistar a medalha de ouro, mas já que não deu certo, busquei o bronze. A gente aprende também com a derrota. Tenho que continuar com este foco nos treinamentos, porque da próxima vez, espero subir mais um degrau", declarou Sarah depois da luta.
A brasileira entrou no tatame com uma postura muito defensiva, o que resultou em dois shidos (punições) por falta de combatividade nos dois primeiros minutos de luta.
As punições pareceram acordar a campeã olímpica, que assumiu as rédeas da luta e conseguiu fazer com que a adversária também tomasse dois shidos.
Quando parecia que a luta seria decidida no "golden score" (prorrogação do judô), Sarah encontrou forças para derrubar a norte-coreana no último segundo e marcar um ippon incrível, levando ao delírio o público que compareceu em grande número ao Maracanãzinho.
"Quando ela levou o segundo shido, olhei para o placar, faltavam dez segundos, imaginei que ela fosse entrar com o mesmo golpe que ela sempre estava tentando. Como ela vinha fazendo esse golpe alto, dava para sair e puxar para trás. Arrisquei e deu certo", revelou Sarah.
Na luta seguinte, a mongol Urantsetseg Munkhbat, sexta do ranking mundial, que derrotou Sarah nas semifinais, acabou levando o primeiro ouro da competição ao surpreender na decisão a bicampeã do mundo na categoria, a japonesa Haruna Asami. Munkhbat saiu vitoriosa com um ippon após imobilização.
A outra medalha de bronze foi para a belga Charline Van Snick, que derrotou a cubana Maria Celia Laborde.
Na semifinal, Sarah teve dificuldades para acertar a pegada e sofreu um yuko a dois minutos do fim da luta. Em desvantagem, a brasileira precisava reagir, mas acabou levando outro yuko faltando 1 minuto e 11 segundos para o final.
Trinta segundos depois, a torcida, que gritava "Brasil, Brasil", explodiu de alegria acreditando na virada, quando Sarah derrubou a adversária, mas os árbitros não validaram o golpe.
"Faltou mais iniciativa durante aquela luta. No início, fiquei meio presa, e quando vi que estava acabando comecei a soltar mais, consegui jogar a atleta, mas ficou confuso e a mesa não dando a pontuação. Acabei perdendo, mas a competição foi muito boa no geral", comentou a brasileira.
Apesar da derrota, Sarah não se abalou e encontrou forças para buscar mais uma medalha de bronze.
"Acho que é até mais fácil encontrar a motivação. O clima é meio tenso, tem uma adrenalina muito grande na competição, então a derrota acabou dando aquela tranquilidade. Pensei: 'perdi a medalha de ouro, mas vou buscar o bronze'. Entrei com menos pressão, parti para cima com tudo como se nada tivesse acontecido e deu certo", lembrou.
Sarah tinha vencido suas primeiras lutas com autoridade. Na estreia, mostrou um certo nervosismo, mas acabou vencendo a cazaque Aigul Baikuleva por wazari.
Nas duas lutas seguintes, ela despachou a belga Amélie Rosseneu e a turca Eru Sahin com dois ippons espetaculares.
Agora, a piauiense está mais motivada para correr atrás do seu maior objetivo em 2016, mais uma vez na Cidade Maravilhosa.
"Minha meta agora é conquistar a medalha de ouro em outro Mundial e ser bicampeã olímpica no Rio", completou. Com esta luta emocionante para garantir o bronze, Sarah sabe que ganhou de vez o coração da torcida carioca.
Atual campeã olímpica, a piauiense de 23 anos soma agora três medalhas de bronze em Mundiais, após ter subido ao pódio em Tóquio-2010 e Paris-2011.
"Estou feliz por subir ao pódio mais uma vez num Mundial. Meu objetivo era conquistar a medalha de ouro, mas já que não deu certo, busquei o bronze. A gente aprende também com a derrota. Tenho que continuar com este foco nos treinamentos, porque da próxima vez, espero subir mais um degrau", declarou Sarah depois da luta.
A brasileira entrou no tatame com uma postura muito defensiva, o que resultou em dois shidos (punições) por falta de combatividade nos dois primeiros minutos de luta.
As punições pareceram acordar a campeã olímpica, que assumiu as rédeas da luta e conseguiu fazer com que a adversária também tomasse dois shidos.
Quando parecia que a luta seria decidida no "golden score" (prorrogação do judô), Sarah encontrou forças para derrubar a norte-coreana no último segundo e marcar um ippon incrível, levando ao delírio o público que compareceu em grande número ao Maracanãzinho.
"Quando ela levou o segundo shido, olhei para o placar, faltavam dez segundos, imaginei que ela fosse entrar com o mesmo golpe que ela sempre estava tentando. Como ela vinha fazendo esse golpe alto, dava para sair e puxar para trás. Arrisquei e deu certo", revelou Sarah.
Na luta seguinte, a mongol Urantsetseg Munkhbat, sexta do ranking mundial, que derrotou Sarah nas semifinais, acabou levando o primeiro ouro da competição ao surpreender na decisão a bicampeã do mundo na categoria, a japonesa Haruna Asami. Munkhbat saiu vitoriosa com um ippon após imobilização.
A outra medalha de bronze foi para a belga Charline Van Snick, que derrotou a cubana Maria Celia Laborde.
Na semifinal, Sarah teve dificuldades para acertar a pegada e sofreu um yuko a dois minutos do fim da luta. Em desvantagem, a brasileira precisava reagir, mas acabou levando outro yuko faltando 1 minuto e 11 segundos para o final.
Trinta segundos depois, a torcida, que gritava "Brasil, Brasil", explodiu de alegria acreditando na virada, quando Sarah derrubou a adversária, mas os árbitros não validaram o golpe.
"Faltou mais iniciativa durante aquela luta. No início, fiquei meio presa, e quando vi que estava acabando comecei a soltar mais, consegui jogar a atleta, mas ficou confuso e a mesa não dando a pontuação. Acabei perdendo, mas a competição foi muito boa no geral", comentou a brasileira.
Apesar da derrota, Sarah não se abalou e encontrou forças para buscar mais uma medalha de bronze.
"Acho que é até mais fácil encontrar a motivação. O clima é meio tenso, tem uma adrenalina muito grande na competição, então a derrota acabou dando aquela tranquilidade. Pensei: 'perdi a medalha de ouro, mas vou buscar o bronze'. Entrei com menos pressão, parti para cima com tudo como se nada tivesse acontecido e deu certo", lembrou.
Sarah tinha vencido suas primeiras lutas com autoridade. Na estreia, mostrou um certo nervosismo, mas acabou vencendo a cazaque Aigul Baikuleva por wazari.
Nas duas lutas seguintes, ela despachou a belga Amélie Rosseneu e a turca Eru Sahin com dois ippons espetaculares.
Agora, a piauiense está mais motivada para correr atrás do seu maior objetivo em 2016, mais uma vez na Cidade Maravilhosa.
"Minha meta agora é conquistar a medalha de ouro em outro Mundial e ser bicampeã olímpica no Rio", completou. Com esta luta emocionante para garantir o bronze, Sarah sabe que ganhou de vez o coração da torcida carioca.
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