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Estádio da Libéria será centro de tratamento para vítimas do Ebola

Profissionais da saúde removem o corpo de Prince Nyentee, um homem de 29 anos de idade que teria morrido por causa do vírus ebola em Monróvia, na Libéria  - James Giahyue/Reuters
Profissionais da saúde removem o corpo de Prince Nyentee, um homem de 29 anos de idade que teria morrido por causa do vírus ebola em Monróvia, na Libéria Imagem: James Giahyue/Reuters

Da AFP, em Genebra

11/09/2014 20h14

O maior estádio de Monróvia, capital da Libéria, será transformado em dois grandes centros de tratamento do vírus Ebola, anunciou a Fifa nesta quinta-feira.

A federação informou em um comunicado que está cooperando com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para que o estádio Antoinette Tubman possa servir de ajuda contra a epidemia que assola a África Ocidental.

O estádio, uma doação da Fifa à Federação Liberiana de Futebol, "servirá de sede para duas importantes unidades de tratamento de urgência das pessoas afetadas pelo vírus do Ebola".

"Hoje podemos utilizar o poder do futebol para combater a epidemia do vírus Ebola", acrescentou o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no comunicado.

A Fifa afirmou que arcará com os custos de recuperação do gramado em caso de danos pelas instalações.

Desde o início do ano, a epidemia de Ebola provocou a morte de 2.300 pessoas. A Libéria, con 1.200 mortos, sofre com a falta de espaço para o tratamento dos pacientes.