Oscar ganha força como 'maestro' do Chelsea
LONDRES, 20 Out 2014 (AFP) - Criticado desde sua chegada à Inglaterra por ter um porte físico abaixo dos padrões da Premier League, o meia brasileiro Oscar mostra na sua terceira temporada com o Chelsea que já deixou de ser promessa para ser realidade no esquema de José Mourinho.
Muitos achavam que a contratação do espanhol Cesc Fábregas iria ameaçar a presença do camisa 11 da seleção no time titular, mas a parceria entre os dois é justamente um dos motivos do ótimo início de temporada dos 'Blues'.
No último sábado, Oscar marcou um golaço de falta e deu assistência para Cesc anotar o segundo do Chelsea, na vitória por 2 a 1 sobre o Crystal Palace que consolidou o clube na liderança isolada do Campeonato Inglês, com 22 pontos de 24 possíveis.
Em nove partidas, o meia de 23 anos já anotou três gols e deu três assistências e é um dos poucos titulares da seleção que fracassou na Copa do Mundo que Dunga escalou nos últimos amistosos.
Na última terça-feira, começou jogando na vitória por 4 a 0 sobre o Japão, em Cingapura, mas teve atuação abaixo do esperado, errando muitos passes, e foi substituído no intervalo por outro jovem meia que vem brilhando na Premier League, Philippe Coutinho, do Liverpool.
Altos e baixos Na ausência do brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, maior destaque do Chelsea neste início de temporada, Oscar é a principal aposta de Mourinho no duelo desta terça-feira contra o Maribor, pela Liga dos Campeões.
Foi justamente na competição continental que o meia se revelou ao mundo. Aos 20 anos, fez sua estreia na Champions com dois golaços, no empate em 2 a 2 com a Juventus.
Apesar do inegável talento, o brasileiro raramente disputa 100% das partidas. Quando é titular, costuma ser substituído no meio do segundo tempo, por não aguentar o ritmo fisicamente ou por mostrar nervosismo nos momentos decisivos.
"Ele foi nosso melhor jogador de agosto a dezembro, mas depois, foi uma sucessão de altos e baixos e ele não chegou em forma para a reta final do campeonato. Ele estava sempre lesionado, não podia treinar. Mas tenho certeza que ele estará 100% na Copa", tinha reclamado Mourinho em maio.
O técnico português quase acertou no seu palpite. Mesmo cercado de dúvidas por ter jogado muito pouco nos meses que aconteceram a Copa, Oscar brilhou na estreia, com uma grande atuação na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, poucos dias depois do nascimento de Júlia, sua primeira filha.
Em seguida, porém, foi menos decisivo no resto da competição e desmoronou como toda a equipe na goleada de 7 a 1 sofrida na semifinal, contra a Alemanha. Tanto que até hoje poucos lembram que foi ele que anotou justamente único gol do Brasil no 'Mineiratzen', aos 44 do segundo tempo, quando a 'Mannschaft' já vencia por 7 a 0.
'Jogador fantástico' Depois do puxão de orelhas do final da temporada passada, Mourinho voltou a se derreter em elogios pelo seu 'Maestro', que colocou a cabeça no lugar depois do fracasso da Copa.
"Neste momento, não é apenas um camisa 10. Ele evoluiu mentalmente e taticamente, para se transformar num jogador fantástico. Não é um armador que fica vidrado na bola, ele também olha o que acontece atrás e pelos lados. Consegue enxergar onde a equipe precisa dele para manter o controle da bola e encontrar seu equilíbrio", analisou o português depois da vitória de sábado.
Mourinho também mostrou-se satisfeito com a atitude do jogador, que compensa a falta de força física com bastante agressividade e empenho quando ajuda na marcação.
"Será que ele pode melhorar também fisicamente? É claro. As pessoas se esquecem que ele é muito jovem", sentenciou o treinador.
O próprio Mourinho dará a resposta nos próximos meses, se resolver mantê-lo em campo durante 90 minutos.
Muitos achavam que a contratação do espanhol Cesc Fábregas iria ameaçar a presença do camisa 11 da seleção no time titular, mas a parceria entre os dois é justamente um dos motivos do ótimo início de temporada dos 'Blues'.
No último sábado, Oscar marcou um golaço de falta e deu assistência para Cesc anotar o segundo do Chelsea, na vitória por 2 a 1 sobre o Crystal Palace que consolidou o clube na liderança isolada do Campeonato Inglês, com 22 pontos de 24 possíveis.
Em nove partidas, o meia de 23 anos já anotou três gols e deu três assistências e é um dos poucos titulares da seleção que fracassou na Copa do Mundo que Dunga escalou nos últimos amistosos.
Na última terça-feira, começou jogando na vitória por 4 a 0 sobre o Japão, em Cingapura, mas teve atuação abaixo do esperado, errando muitos passes, e foi substituído no intervalo por outro jovem meia que vem brilhando na Premier League, Philippe Coutinho, do Liverpool.
Altos e baixos Na ausência do brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, maior destaque do Chelsea neste início de temporada, Oscar é a principal aposta de Mourinho no duelo desta terça-feira contra o Maribor, pela Liga dos Campeões.
Foi justamente na competição continental que o meia se revelou ao mundo. Aos 20 anos, fez sua estreia na Champions com dois golaços, no empate em 2 a 2 com a Juventus.
Apesar do inegável talento, o brasileiro raramente disputa 100% das partidas. Quando é titular, costuma ser substituído no meio do segundo tempo, por não aguentar o ritmo fisicamente ou por mostrar nervosismo nos momentos decisivos.
"Ele foi nosso melhor jogador de agosto a dezembro, mas depois, foi uma sucessão de altos e baixos e ele não chegou em forma para a reta final do campeonato. Ele estava sempre lesionado, não podia treinar. Mas tenho certeza que ele estará 100% na Copa", tinha reclamado Mourinho em maio.
O técnico português quase acertou no seu palpite. Mesmo cercado de dúvidas por ter jogado muito pouco nos meses que aconteceram a Copa, Oscar brilhou na estreia, com uma grande atuação na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, poucos dias depois do nascimento de Júlia, sua primeira filha.
Em seguida, porém, foi menos decisivo no resto da competição e desmoronou como toda a equipe na goleada de 7 a 1 sofrida na semifinal, contra a Alemanha. Tanto que até hoje poucos lembram que foi ele que anotou justamente único gol do Brasil no 'Mineiratzen', aos 44 do segundo tempo, quando a 'Mannschaft' já vencia por 7 a 0.
'Jogador fantástico' Depois do puxão de orelhas do final da temporada passada, Mourinho voltou a se derreter em elogios pelo seu 'Maestro', que colocou a cabeça no lugar depois do fracasso da Copa.
"Neste momento, não é apenas um camisa 10. Ele evoluiu mentalmente e taticamente, para se transformar num jogador fantástico. Não é um armador que fica vidrado na bola, ele também olha o que acontece atrás e pelos lados. Consegue enxergar onde a equipe precisa dele para manter o controle da bola e encontrar seu equilíbrio", analisou o português depois da vitória de sábado.
Mourinho também mostrou-se satisfeito com a atitude do jogador, que compensa a falta de força física com bastante agressividade e empenho quando ajuda na marcação.
"Será que ele pode melhorar também fisicamente? É claro. As pessoas se esquecem que ele é muito jovem", sentenciou o treinador.
O próprio Mourinho dará a resposta nos próximos meses, se resolver mantê-lo em campo durante 90 minutos.
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