Advogado de Platini critica 'cinismo' da Fifa
Paris, 21 dez 2015 (AFP) - Thibaud d'Alès, advogado de Michel Platini, criticou nesta segunda-feira à AFP o "cinismo procedural" da justiça interna da Fifa, estranhando que os motivos da suspensão de seu cliente, necessários para abrir uma apelação, serão comunicados "somente na primeira metade de janeiro de 2016".
"É preciso aplaudir os juízes da Fifa, eles realmente são muito coerentes. Em nenhum momento eles deixaram de lado esse cinismo procedural e jurídico, que tinha como único objetivo atrapalhar Michel Platini e sua vontade de concorrer à presidência da Fifa", criticou d'Alès, que viu seu cliente ser suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol por 8 anos.
"Indo contra o calendário imposto pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que queria que o caso pudesse ser estudado antes das eleições presidenciais (26 de fevereiro), a Fifa anunciou oficialmente a Platini que os motivos da decisão só serão comunicados na primeira metade de janeiro 2016", acusou o advogado.
"O regulamento da Fifa, porém, proíbe qualquer apelo antes da recepção de uma decisão motivada", continuou d'Alès, afirmando que pediu em 18 de dezembro que a decisão seja divulgada.
"Se a preocupação da Fifa é realmente a ética, não posso imaginar que não acatem nosso pedido", concluiu o advogado, que precisa da aprovação da entidade para poder recorrer diretamente ao TAS, sem passar pela Câmara de Recursos da Fifa.
"É preciso aplaudir os juízes da Fifa, eles realmente são muito coerentes. Em nenhum momento eles deixaram de lado esse cinismo procedural e jurídico, que tinha como único objetivo atrapalhar Michel Platini e sua vontade de concorrer à presidência da Fifa", criticou d'Alès, que viu seu cliente ser suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol por 8 anos.
"Indo contra o calendário imposto pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que queria que o caso pudesse ser estudado antes das eleições presidenciais (26 de fevereiro), a Fifa anunciou oficialmente a Platini que os motivos da decisão só serão comunicados na primeira metade de janeiro 2016", acusou o advogado.
"O regulamento da Fifa, porém, proíbe qualquer apelo antes da recepção de uma decisão motivada", continuou d'Alès, afirmando que pediu em 18 de dezembro que a decisão seja divulgada.
"Se a preocupação da Fifa é realmente a ética, não posso imaginar que não acatem nosso pedido", concluiu o advogado, que precisa da aprovação da entidade para poder recorrer diretamente ao TAS, sem passar pela Câmara de Recursos da Fifa.
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