Processada por jogadoras, US Soccer se compromete a seguir apoiando futebol feminino
Chicago, 31 Mar 2016 (AFP) - A Federação de futebol dos Estados Unidos (US Soccer) ratificou nesta quinta-feira seu compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino, após jogadoras da seleção acionarem a justiça por descriminação salarial.
"Estamos comprometidos em negociar um novo convênio coletivo de trabalho (CBA), que entre em acordo em relação à remuneração com a Associação de Jogadoras e que entre em vigor assim que o CBA atual expirar, no final deste ano", declarou em comunicado a US Soccer.
O comunicado surge como resposta à ação civil por discriminação salarial contra a US Soccer apresentada nesta quinta-feira por cinco jogadoras da seleção americana, que criticam o tratamento diferenciado em relação aos colegas masculinos.
"A US Soccer seguirá sendo uma defensora no cenário do futebol mundial para influenciar e desenvolver o futebol feminino e evoluir para um modelo de compensação da Fifa", completou.
"Acabamos de conquistar uma Copa do Mundo e o abismo salarial entre homens e mulheres simplesmente é grande demais", declarou à emissora NBC Carli Lloyd, meia da seleção americana e eleita melhor jogadora do Mundial de 2015, vencido pelos Estados Unidos.
Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan moveram a ação diante da Equal Employment Opportunity Commission (Comissão de Igualdade no Trabalho).
Sem citar diretamente a ação, a US Soccer lembrou "do compromisso de longa data" que teve no desenvolvimento do futebol feminino nos Estados Unidos "e na promoção de oportunidades no futebol para as mulheres e crianças no mundo todo".
A entidade lembrou também que, após três tentativas falidas por parte de entidades privadas de organizar uma liga profissional de futebol feminino nos Estados Unidos, se comprometeu em investir na competição "para garantir que nossas jogadoras tenham um ambiente profissional continuo para que possam dar sequência às carreiras".
"Como consequência, as jogadoras da seleção nacional feminina recebem salários e outras compensações", concluiu a US Soccer.
As atletas da seleção feminina dos Estados Unidos, campeãs do mundo em 2015, receberam como premiação pelo título 2 milhões de dólares, divididos entre as jogadoras e a comissão técnica, enquanto a seleção masculina, eliminada nas oitavas de final da Copa do Mundo do Brasil-2014, recebeu 9 milhões de dólares.
A seleção alemã masculina campeã no Brasil recebeu 35 milhões de dólares.
De acordo com o jornal The New York Times, as jogadoras da seleção americana têm um salário anual de 72.000 dólares e recebem premiações por jogos disputados, o que não supera 1.350 dólares por partida.
Os atletas masculinos americanos, por outro lado, não têm salario, mas recebem premiações de 5.000 dólares por jogo e 17.625 dólares por vitória.
"Estamos comprometidos em negociar um novo convênio coletivo de trabalho (CBA), que entre em acordo em relação à remuneração com a Associação de Jogadoras e que entre em vigor assim que o CBA atual expirar, no final deste ano", declarou em comunicado a US Soccer.
O comunicado surge como resposta à ação civil por discriminação salarial contra a US Soccer apresentada nesta quinta-feira por cinco jogadoras da seleção americana, que criticam o tratamento diferenciado em relação aos colegas masculinos.
"A US Soccer seguirá sendo uma defensora no cenário do futebol mundial para influenciar e desenvolver o futebol feminino e evoluir para um modelo de compensação da Fifa", completou.
"Acabamos de conquistar uma Copa do Mundo e o abismo salarial entre homens e mulheres simplesmente é grande demais", declarou à emissora NBC Carli Lloyd, meia da seleção americana e eleita melhor jogadora do Mundial de 2015, vencido pelos Estados Unidos.
Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan moveram a ação diante da Equal Employment Opportunity Commission (Comissão de Igualdade no Trabalho).
Sem citar diretamente a ação, a US Soccer lembrou "do compromisso de longa data" que teve no desenvolvimento do futebol feminino nos Estados Unidos "e na promoção de oportunidades no futebol para as mulheres e crianças no mundo todo".
A entidade lembrou também que, após três tentativas falidas por parte de entidades privadas de organizar uma liga profissional de futebol feminino nos Estados Unidos, se comprometeu em investir na competição "para garantir que nossas jogadoras tenham um ambiente profissional continuo para que possam dar sequência às carreiras".
"Como consequência, as jogadoras da seleção nacional feminina recebem salários e outras compensações", concluiu a US Soccer.
As atletas da seleção feminina dos Estados Unidos, campeãs do mundo em 2015, receberam como premiação pelo título 2 milhões de dólares, divididos entre as jogadoras e a comissão técnica, enquanto a seleção masculina, eliminada nas oitavas de final da Copa do Mundo do Brasil-2014, recebeu 9 milhões de dólares.
A seleção alemã masculina campeã no Brasil recebeu 35 milhões de dólares.
De acordo com o jornal The New York Times, as jogadoras da seleção americana têm um salário anual de 72.000 dólares e recebem premiações por jogos disputados, o que não supera 1.350 dólares por partida.
Os atletas masculinos americanos, por outro lado, não têm salario, mas recebem premiações de 5.000 dólares por jogo e 17.625 dólares por vitória.
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