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Seis dos sete dirigentes detidos no escândalo da Fifa se opõem a extradição nos EUA

Da AFP, em Genebra

27/05/2015 13h10

Seis dos sete dirigentes do futebol mundial detidos nesta quarta-feira em Zurique, num processo iniciado em Nova York, notificaram as autoridades suíças que recusam-se a ser extraditados para os Estados Unidos, informou um comunicado do ministério da Justiça da Suíça.

O ministério indicou que vai pedir aos Estados Unidos o envio de "pedidos formais de extradição num prazo de 40 dias", conforme o tratado em vigor entre ambos os países, mas um dos sete detidos aceitou ser submetido a uma extradição simplificada.

Foram detidos o ex-presidente (atual vice-presidente) da CBF José Maria Marin, Jeffrey Webb (presidente da Concacaf), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha), Julio Rocha, Costas Takkas, Rafael Esquivel e Eugenio Figueiredo (ex-presidente da Conmebol).
 
Os cartolas estavam na Suíça e foram acusados pelo FBI de envolvimento em um esquema de corrupção através do qual "delegados da Fifa e outros de organizações dependentes receberam propinas e comissões - de representantes de meios de comunicação e de empresas de marketing esportivo - que somam mais de US$ 100 milhões", segundo o Ministério suíço.