Um dia em Roland Garros
Paris, 29 Mai 2015 (AFP) - Do sucesso da desconhecida Elina Svitolina ao duelo de Damir Dzumhur conta o ídolo Roger Federer, estes foram os destaques desta sexta-feira em Roland Garros.
O SUCESSO
Aos 20 anos de idade, a ucraniana Elina Svitolina chegou pela primeira vez na carreira às oitavas de final de um Grand Slam. A jovem tenista de Odessa, cabeça de chave número 21, nunca havia passado da segunda rodada. Nesta sexta-feira, ela finalmente conseguiu superar essa barreira, derrotando a alemã Annika Beck. Svitolina conquistou nesta temporada o terceiro título da carreira em Marrakech. Em 2010, ela conquistou o título de juniores de Roland Garros, o que a adversária do dia havia feito em 2012. Nas oitavas, Svitolina medirá forças com outra campeã de juniores, a francesa Alizé Cornet (2007).
O FRACASSO
Pablo Cuevas (N.21) tinha no bolso a classificação pela primeira vez na carreira às oitavas de final de um Grand Slam. De repente, deu tudo a perder. O uruguaio sentiu a pressão e o peso do público francês, que apoiou sem fim o herói local Gael Monfils (N.13). Cuevas vencia por 4-1 no quarto set, quando abriu uma brecha para o francês, que aproveitou para virar a partida e vencer em cinco sets, parciais de 4-6, 7-6 (7/1), 3-6, 6-4, 6-3. O uruguaio, que teve que dar uma pausa na carreira em 2011 e 2012 para operar o joelho, não terá vida fácil tentando esquecer essa frustração.
A FRASE
"Havia penas por todo lado. Eu corro um pouco no bosque (em Paris) com meu treinador, tem uns corvos lá que às vezes atacam. Eu achava que era isso no começo, sério!", brincou o francês Richard Gasquet, referindo-se ao pombo que ficou preso entre a câmera área e os cabos de tv, durante a partida contra o argentino Carlos Berlocq.
OS NÚMEROS
7: Numero de franceses presentes na terceira rodada, como em 2009, 2012 e 2013. Esse número é o melhor desde 1971 (8). Esta é a primeira vez na era aberta que a França classifica metade de seu contingente (7 de 14) masculino à terceira rodada.
59: Número de erros cometidos por Mirjana Lucic-Baroni contra a francesa Alizé Cornet. Um número que explica o motivo da derrota da croata, que mesmo assim acertou 41 'winners'.
A HISTÓRIA
Dez anos e alguns títulos os separam. O jovem Damir Dzumhur (88º) enfrentou na terceira rodada seu ídolo, a lenda-viva do tênis Roger Federer (N.2). Dzumhur acabou derrotado, mas essa partida "divertida" -como definiu Federer- sempre ficará na memória do bósnio. "Quando estava aquecendo, não conseguia acreditar que estava jogando contra Roger Federer. Era uma sensação estranha, como se estivesse sonhando. De repente, estava jogando", explicou. Federer venceu facilmente em três sets, (6-4, 6-3, 6-2), mas fez questão de elogiar o jovem adversário, ao qual desejou "o melhor neste ano e no futuro". Dzumhur, treinado pelo pai, foi o herói do dia em seu país. "Me disseram que na Bósnia não havia ninguém nas ruas, que todo mundo estava assistindo minha partida, nos bares e em casa".
cyb-sc/tba/am
O SUCESSO
Aos 20 anos de idade, a ucraniana Elina Svitolina chegou pela primeira vez na carreira às oitavas de final de um Grand Slam. A jovem tenista de Odessa, cabeça de chave número 21, nunca havia passado da segunda rodada. Nesta sexta-feira, ela finalmente conseguiu superar essa barreira, derrotando a alemã Annika Beck. Svitolina conquistou nesta temporada o terceiro título da carreira em Marrakech. Em 2010, ela conquistou o título de juniores de Roland Garros, o que a adversária do dia havia feito em 2012. Nas oitavas, Svitolina medirá forças com outra campeã de juniores, a francesa Alizé Cornet (2007).
O FRACASSO
Pablo Cuevas (N.21) tinha no bolso a classificação pela primeira vez na carreira às oitavas de final de um Grand Slam. De repente, deu tudo a perder. O uruguaio sentiu a pressão e o peso do público francês, que apoiou sem fim o herói local Gael Monfils (N.13). Cuevas vencia por 4-1 no quarto set, quando abriu uma brecha para o francês, que aproveitou para virar a partida e vencer em cinco sets, parciais de 4-6, 7-6 (7/1), 3-6, 6-4, 6-3. O uruguaio, que teve que dar uma pausa na carreira em 2011 e 2012 para operar o joelho, não terá vida fácil tentando esquecer essa frustração.
A FRASE
"Havia penas por todo lado. Eu corro um pouco no bosque (em Paris) com meu treinador, tem uns corvos lá que às vezes atacam. Eu achava que era isso no começo, sério!", brincou o francês Richard Gasquet, referindo-se ao pombo que ficou preso entre a câmera área e os cabos de tv, durante a partida contra o argentino Carlos Berlocq.
OS NÚMEROS
7: Numero de franceses presentes na terceira rodada, como em 2009, 2012 e 2013. Esse número é o melhor desde 1971 (8). Esta é a primeira vez na era aberta que a França classifica metade de seu contingente (7 de 14) masculino à terceira rodada.
59: Número de erros cometidos por Mirjana Lucic-Baroni contra a francesa Alizé Cornet. Um número que explica o motivo da derrota da croata, que mesmo assim acertou 41 'winners'.
A HISTÓRIA
Dez anos e alguns títulos os separam. O jovem Damir Dzumhur (88º) enfrentou na terceira rodada seu ídolo, a lenda-viva do tênis Roger Federer (N.2). Dzumhur acabou derrotado, mas essa partida "divertida" -como definiu Federer- sempre ficará na memória do bósnio. "Quando estava aquecendo, não conseguia acreditar que estava jogando contra Roger Federer. Era uma sensação estranha, como se estivesse sonhando. De repente, estava jogando", explicou. Federer venceu facilmente em três sets, (6-4, 6-3, 6-2), mas fez questão de elogiar o jovem adversário, ao qual desejou "o melhor neste ano e no futuro". Dzumhur, treinado pelo pai, foi o herói do dia em seu país. "Me disseram que na Bósnia não havia ninguém nas ruas, que todo mundo estava assistindo minha partida, nos bares e em casa".
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