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Uefa adia reunião e alega que é preciso aguardar apuração de caso Fifa

DO UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro*

03/06/2015 08h19

A reunião da Uefa prevista para sábado em Berlim, onde os dirigentes do futebol europeu poderiam definir suas relações futuras com a Fifa, foi adiada para uma data ainda não definida para "tomar um pouco de distância", afirmou o presidente da entidade continental, Michel Platini.

"Novas informações aparecem a cada dia e é razoável tomar um pouco de distância antes de uma posição conjunta sobre o tema", afirma o presidente da Uefa em um comunicado.

"Teremos outras oportunidades de encontro em breve e veremos então tudo com mais clareza", completa.

"É com consternação que vocês têm acompanhado, assim como eu e os fãs do futebol em todo o mundo, os últimos acontecimentos referentes às investigações ligadas ao tema corrupção na Fifa", comentou Platini.

"Devido à natureza incerta e imprevisível destas investigações, e das últimas notícias (a renúncia de Joseph Blatter, presidente da Fifa), decidi que era mais sensato adiar a reunião que havia sido convocada na semana passada e que aconteceria em Berlim no fim de semana".

"Durante o fim de semana em Berlim, vamos nos concentrar em um dos mais importantes eventos da Uefa, a final da Liga dos Campeões", concluiu o ex-camisa 10 da seleção francesa.

No sábado em Berlim, Barcelona e Juventus de Turim disputam a final da Champions League.

A próxima reunião do comitê executivo da Uefa está prevista para os dias 29 e 30 de junho em Praga.

Federação africana cancela entrevista

O presidente da Federação Sul-Africana de Futebol, Danny Jordan, também cancelou sua participação em uma entrevista coletiva agendada para esta quarta-feira. A entidade presidida por Jordan é suspeita de ter pago cerca de R$ 30 milhões em propinas para que a África do Sul recebesse a Copa do Mundo em 2010. Jordan já negou qualquer irregularidade.

Em evento nesta quarta, quem falou com a imprensa foi o ministro do Esporte da África do Sul, Fikile Mbalula. Ele negou que o país tenha pago propina.

*Com agências internacionais