Bolt sofre lesão na perna desiste de duas competições na Europa

Paris, 30 Jun 2015 (AFP) - A maior estrela do atletismo mundial, o jamaicano Usain Bolt, não poderá participar de competições de Paris, no sábado, e Lausanne, na Suíça, no dia 9 de julho, por conta de um problema na perna esquerda, informaram nesta terça-feira os organizadores do evento parisiense.

"Estou decepcionado por não poder competir em Paris e Lausanne. Adoro correr nesses dois eventos, mas não estou a 100%. Não vejo a hora de retomar os treinamentos em tempo integral", declarou o homem mais rápido do mundo, citado no comunicado divulgado pelos organizadores.

A pouco mais de um ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o jamaicano vem mostrando certa dificuldade nesta temporada, que terá como principal evento o Mundial de Atletismo de Pequim, dos dias 22 a 30 de agostos.

"O jamaicano de 28 anos sente um incômodo na perna esquerda desde a última competição que disputou, por isso não conseguiu treinar como queria", explicam os organizadores.

Bolt não faz uma temporada completa desde 2013, quando conquistou três medalhas de ouro (100, 200, e 4x100 m) no mundial de Moscou.

Em abril deste ano, participou de um evento de exibição no Rio de Janeiro, mas não conseguiu cumprir sua meta, que era de correr os 100 m abaixo de dez segundos (completou a distância em 10.12).

O 'Raio' ainda disputou três corridas de 200 m, sua distância predileta, mas também rendeu abaixo do esperado (20.20 no dia 11 de abril, na Jamaica, 20.13 no dia 26 de maio, em Ostrava, e 20.29 no dia 13 de junho, em Nova York).

São tempos indignos do talento do jamaicano, que detém os recordes mundiais das duas distâncias (9.59 nos 100 m e 19.19 nos 200 m), e buscará no Rio o 'triplo tricampeonato olímpico' nos 100, 200 e 4x100.

"Bol consultou o doutor Müller-Wohlfahrt, em Munique, que confirmou que a articulação sacroilíaca está bloqueada, o que restringe os movimentos e pressiona o joelho e o tornozelo. Ele passará os próximos dias em Munique, para poder voltar a treinar em tempo integral e defender seus títulos mundiais", completa o comunicado dos organizadores do evento de Paris.