Topo

Chile comemora vitória na final histórica da Copa América

05/07/2015 13h37

Santiago, 5 Jul 2015 (AFP) - Os jogadores da seleção chilena ganharam a final de suas vidas ao derrotar nos pênaltis (4-1) a Argentina do astro Lionel Messi, conquistando pela primeira vez a Copa América, um título histórico, opinou neste domingo a imprensa chilena.

"Chile é campeão da América", intitulou o jornal El Mercurio, ilustrando a matéria com uma foto do capitão da 'Roja', o goleiro Claudio Bravo, erguendo a taça continental ao lado dos companheiros eufóricos.

No que o El Mercurio chamou de "uma edição para a história", ganhou destaque o pênalti convertido com "cavadinha" de Alexis Sánchez que valeu o título ao Chile e a comemoração no estádio Nacional de Santiago, que se alastrou por todo o país.

"A seleção nacional ganhou de maneira invicta, jogando em altíssimo nível", elogiou, lembrando que o Chile venceu quatro partidas e empatou dois jogos na campanha até o título.

"A coroa pertence a uma equipe que estremece", completou o jornal, que destacou as atuações de Gary Medel, Sánchez e o técnico Jorge Sampaoli, afirmando que a noite se tornou "um pesadelo para a Argentina e sua estrela Lionel Messi".

O ídolo do Barcelona recebeu a medalha de prata no gramado do estádio Nacional sob os gritos de comemoração da torcida chilena. Messi perdeu a terceira final com a seleção 'alviceleste', duas de Copa América (2007 e 2015) e uma na Copa do Mundo do Brasil-2014. "O jogador tirou a medalha do pescoço e foi um dos primeiros a voltar para o vestiário em silêncio", de acordo com o jornal.

"A final de suas vidas", escreveu o jornal La Tercera, referindo-se ao difícil compromisso que teve que enfrentar a chamada "geração dourada" do futebol chileno.

"Alexis Sánchez pegou a bola decidido a acabar com 99 anos de frustrações, convencido de que, como já dizia a música, não há mal que dure cem anos", continuou o veículo.

O jornal também destacou a "festa nacional" que começou no país com a vitória da 'Roja', inclusive na base chilena na Antártica, onde o triunfo foi comemorado sob temperatura congelante de 29 graus negativos.