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O dia em que uma notícia juntou Pato Donald, o time do papa e um magnata

DON EMMERT/AFP
Imagem: DON EMMERT/AFP

Da AFP, em Nova York

28/08/2015 15h47

O que vai ler a seguir é uma história que envolveu o time do papa, um magnata pré-candidato à presidência dos EUA e o Pato Donald.

O magnata e pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, teve que desmentir nessa sexta-feira (28) informações publicadas na imprensa americana que informava que ele tinha interesse em comprar o San Lorenzo, da Argentina, time para o qual o papa Francisco torce.

"Não é verdadeira uma história fraudulenta de que estou tentando comprar um time de futebol na Argentina. Nunca ouvi falar neste time, não tenho interesse!", escreveu o multimilionário em sua conta oficial no Twitter, @realDonaldTrump, em resposta à notícia publicada no jornal "New York Post".

De acordo com o tabloide americano, que citou uma fonte próxima ao candidato, Trump e seu parceiro de negócios Alessandro Proto enviaram uma carta de intenção ao San Lorenzo.

"Obviamente, para Trump seria um golaço! No momento é apenas a primeira fase", indicou o porta-voz do New York Post.

pato donald - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução


De Buenos Aires, Marcelo Tinelli, vice-presidente do San Lorenzo, respondeu sarcasticamente que vê o Pato Donald como alguém mais sério do que o magnata americano.

"Pobre Donald. Eu fico com o pato, que é mais sério", tuítou.


Segundo o jornal, Trump e Proto tentaram recentemente comprar o clube colombiano Atlético Nacional, oferecendo US$ 100 milhões (pouco menos de R$ 400 milhões).

A proposta foi rejeitada pelo clube, que de acordo com Trump, exigia US$ 150 milhões, um valor "inaceitável" para o magnata.

Trump, acusado de ter um discurso anti-mexicano e anti-imigrante, lidera o campo republicano na corrida presidencial dos Estados Unidos, de acordo com o último levantamento divulgado na quinta-feira.

Trump supera com 27% das intenções de votos os outros 16 candidatos republicanos, sete pontos a mais que um levantamento de julho realizado pela Universidade de Quinnipiac.