Argentina e Paraguai empatam em jogo violento
Asunción, 14 Out 2015 (AFP) - Em jogo tecnicamente fraco e bastante violento, a Argentina voltou a decepcionar e só empatou sem gols com o Paraguai, nesta terça-feira em Assunção, um resultado que dá a 'Alviceleste' seu primeiro ponto nas eliminatórias para a Copa do Mundo-2018.
Ferida pela surpreendente derrota em casa para o Equador na estreia (2-0), a Argentina entrou em campo em Assunção em busca do orgulho perdido, mas só conseguiu um empate, resultado que deixa a equipe na 7ª colocação nas eliminatórias, com um ponto marcado.
Muito criticado pelas últimas atuações da equipe, o técnico argentino Gerardo Martino promoveu diversas mudanças no time titular, mais pela necessidade do que por vontade própria.
Já sem o craque Lionel Messi, que se recupera da lesão no joelho em Barcelona, Martino precisou substituir diversos outros jogadores machucados e suspensos, como Marcos Rojo, Éver Banega, Fernando Gago, Enzo Pérez e Fernando Garay.
No lugar do atacante Sergio Agüero, que sofreu lesão na coxa contra o Equador, entrou Carlitos Tévez, enquanto o zagueiro Ramiro Funes Mori foi convocado às pressas e substituiu Garay, fazendo dupla de zaga com Otamendi. Pablo Zabaleta voltou para a lateral-direita.
Os argentinos sabiam que não iam encontrar facilidade no estádio Defensores del Chaco, onde o Paraguai, vencedor da Venezuela na estreia (1-0), sempre é muito forte.
O duelo contra os argentinos também daria a oportunidade de revanche aos paraguaios, humilhados por 6 a 1 nas semifinais da Copa América do Chile neste ano.
Poucas chances, muitas faltasSob a liderança técnica do jovem Derlis González, de apenas 21 anos, e do argentino naturalizado paraguaio Lucas Barrios, atacante do Palmeiras, o Paraguai apostou nos chutes de fora da área para assustar o goleiro Serio Romero.
A melhor chance da primeira etapa, porém, foi da Argentina, aproveitando uma lambança generalizada da zaga anfitriã, aos 20 minutos.
No lance, o goleiro Anthony Silva foi repor a bola em jogo e acertou as costas do zagueiro Paulo da Silva. O rebote sobrou para Samudio, mas o ex-lateral do Cruzeiro se enrolou todo e deixou a bola na medida para Di María cruzar na cabeça de Tévez. Sozinho de frente para o gol, o atacante do Boca Juniors isolou.
O jogo continuou parelho, mas a animosidade entre as duas equipes foi aflorando e a partida ganhou contorno violento, com entradas duras e desleais de ambos os lados. De surpreendente, apenas o fato de nenhum jogador sair expulso de campo.
Das inúmeras faltas, quem acabou levando a pior foi Tévez, que tomou uma cotovelado na cara de Cáceres, ex-volante do Flamengo, e precisou ser atendido em campo para estancar o forte sangramento no nariz.
Ao som do apito final, o placar sem gols acabou retratando de maneira honesta o que se viu em campo.
No dia 13 de novembro, pela 3ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo-2018, a Argentina tentará em casa dar um fim à forte crise que vive justamente contra seu maior rival, o Brasil.
No mesmo dia, o Paraguai, na 3ª posição com 4 pontos em dois jogos, visita o Peru.
Ferida pela surpreendente derrota em casa para o Equador na estreia (2-0), a Argentina entrou em campo em Assunção em busca do orgulho perdido, mas só conseguiu um empate, resultado que deixa a equipe na 7ª colocação nas eliminatórias, com um ponto marcado.
Muito criticado pelas últimas atuações da equipe, o técnico argentino Gerardo Martino promoveu diversas mudanças no time titular, mais pela necessidade do que por vontade própria.
Já sem o craque Lionel Messi, que se recupera da lesão no joelho em Barcelona, Martino precisou substituir diversos outros jogadores machucados e suspensos, como Marcos Rojo, Éver Banega, Fernando Gago, Enzo Pérez e Fernando Garay.
No lugar do atacante Sergio Agüero, que sofreu lesão na coxa contra o Equador, entrou Carlitos Tévez, enquanto o zagueiro Ramiro Funes Mori foi convocado às pressas e substituiu Garay, fazendo dupla de zaga com Otamendi. Pablo Zabaleta voltou para a lateral-direita.
Os argentinos sabiam que não iam encontrar facilidade no estádio Defensores del Chaco, onde o Paraguai, vencedor da Venezuela na estreia (1-0), sempre é muito forte.
O duelo contra os argentinos também daria a oportunidade de revanche aos paraguaios, humilhados por 6 a 1 nas semifinais da Copa América do Chile neste ano.
Poucas chances, muitas faltasSob a liderança técnica do jovem Derlis González, de apenas 21 anos, e do argentino naturalizado paraguaio Lucas Barrios, atacante do Palmeiras, o Paraguai apostou nos chutes de fora da área para assustar o goleiro Serio Romero.
A melhor chance da primeira etapa, porém, foi da Argentina, aproveitando uma lambança generalizada da zaga anfitriã, aos 20 minutos.
No lance, o goleiro Anthony Silva foi repor a bola em jogo e acertou as costas do zagueiro Paulo da Silva. O rebote sobrou para Samudio, mas o ex-lateral do Cruzeiro se enrolou todo e deixou a bola na medida para Di María cruzar na cabeça de Tévez. Sozinho de frente para o gol, o atacante do Boca Juniors isolou.
O jogo continuou parelho, mas a animosidade entre as duas equipes foi aflorando e a partida ganhou contorno violento, com entradas duras e desleais de ambos os lados. De surpreendente, apenas o fato de nenhum jogador sair expulso de campo.
Das inúmeras faltas, quem acabou levando a pior foi Tévez, que tomou uma cotovelado na cara de Cáceres, ex-volante do Flamengo, e precisou ser atendido em campo para estancar o forte sangramento no nariz.
Ao som do apito final, o placar sem gols acabou retratando de maneira honesta o que se viu em campo.
No dia 13 de novembro, pela 3ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo-2018, a Argentina tentará em casa dar um fim à forte crise que vive justamente contra seu maior rival, o Brasil.
No mesmo dia, o Paraguai, na 3ª posição com 4 pontos em dois jogos, visita o Peru.
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