Putin pede que esporte não seja 'refém' da política
Moscou, 21 Out 2015 (AFP) - O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta quarta-feira que medidas internacionais sejam tomadas para que o esporte não se torne "refém" da política, em um momento em que as tensões com o Ocidente, devido ao conflito na Ucrânia, ameaçam a organização da Copa do Mundo da Rússia-2018.
"Pedimos que o esporte fique separado da política", declarou Putin durante a abertura do Fórum Mundial Olímpico, em Moscou, exigindo uma resolução das Nações Unidas "para fortalecer a despolitização do esporte na lei internacional".
"Os ideias e princípios do esporte se tornam invariavelmente reféns do oportunismo político", completou o presidente russo. "Isto vai contra a filosofia do movimento olímpico, que é baseado no respeito na justiça e na abertura".
A Rússia sediará a Copa do Mundo de futebol em 2018, mas parlamentários de outros países, que acusam o Kremlin de participação direta na crise ucraniana, chegaram a pedir o boicote do evento.
Dezoito meses de confrontos armados entre o poder central de Kiev e os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia já custaram a vida de mais de 8.000 pessoas.
A anexação por parte da Rússia da Crimeia, província ucraniana desde o fim da União Soviética, e o apoio de Moscou aos insurgentes deterioraram as relações russas com os países ocidentais.
Thomas Bach, presidente alemão da Comitê Olímpico Internacional (COI), defende a mesma linha de pensamentos dos russos, afirmando que qualquer forma de boicote seria descriminatório e contrário ao espírito olímpico.
A Federação Internacional de Futebol (FIFA), imersa em um enorme escândalo de corrupção, que envolveria também a atribuição da Copa do Mundo-2018, garantiu que a Rússia seguirá sendo sede do evento.
"Pedimos que o esporte fique separado da política", declarou Putin durante a abertura do Fórum Mundial Olímpico, em Moscou, exigindo uma resolução das Nações Unidas "para fortalecer a despolitização do esporte na lei internacional".
"Os ideias e princípios do esporte se tornam invariavelmente reféns do oportunismo político", completou o presidente russo. "Isto vai contra a filosofia do movimento olímpico, que é baseado no respeito na justiça e na abertura".
A Rússia sediará a Copa do Mundo de futebol em 2018, mas parlamentários de outros países, que acusam o Kremlin de participação direta na crise ucraniana, chegaram a pedir o boicote do evento.
Dezoito meses de confrontos armados entre o poder central de Kiev e os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia já custaram a vida de mais de 8.000 pessoas.
A anexação por parte da Rússia da Crimeia, província ucraniana desde o fim da União Soviética, e o apoio de Moscou aos insurgentes deterioraram as relações russas com os países ocidentais.
Thomas Bach, presidente alemão da Comitê Olímpico Internacional (COI), defende a mesma linha de pensamentos dos russos, afirmando que qualquer forma de boicote seria descriminatório e contrário ao espírito olímpico.
A Federação Internacional de Futebol (FIFA), imersa em um enorme escândalo de corrupção, que envolveria também a atribuição da Copa do Mundo-2018, garantiu que a Rússia seguirá sendo sede do evento.
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