Líder opositor pede a Parlamento venezuelano que investigue tragédia da Chapecoense
Caracas, 6 dez 2016 (AFP) - O dirigente opositor Jesús Torrealba pediu nesta segunda-feira ao Parlamento que investigue possíveis responsabilidades na Venezuela em relação à tragédia aérea envolvendo a equipe da Chapecoense.
"Sei que a Assembleia Nacional tem muito trabalho com outros casos de corrupção na Comissão de Controladoria, mas considero que é importante estudar esta situação", disse Torrealba, secretário-executivo da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), em seu programa de rádio.
Torrealba considerou necessário que o Legislativo, de maioria opositora, indague sobre o acidente ocorrido no dia 28 de novembro na Colômbia, que matou 71 pessoas, "porque está envolvido de maneira importante o nome do nosso país".
Alguns meios venezuelanos publicaram que a companhia Lamia - proprietária do avião - foi fundada em 2009 com capital venezuelano no estado de Mérida, e desde 2014 operava na Bolívia.
Segundo as informações, o então governador de Mérida, Marcos Díaz Orellana; e o atual governador do estado de Nova Esparta, Carlos Mata Figueroa, promoveram a Lamia sem conseguir que pudesse operar na Venezuela por falta de autorização.
"Mas, finalmente, graças ao que parece uma relação política, conseguiram que a Bolívia, o governo de Evo Morales, lhes dessem autorização para operar".
A principal hipótese para o acidente é a falta de combustível no avião que deveria pousar na cidade de Medellín, onde a Chapecoense disputaria a final da Copa Sul-Americana.
O governo boliviano suspendeu na quinta-feira as operações da Lamia e destituiu altos funcionários do controle aeronáutico.
"Sei que a Assembleia Nacional tem muito trabalho com outros casos de corrupção na Comissão de Controladoria, mas considero que é importante estudar esta situação", disse Torrealba, secretário-executivo da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), em seu programa de rádio.
Torrealba considerou necessário que o Legislativo, de maioria opositora, indague sobre o acidente ocorrido no dia 28 de novembro na Colômbia, que matou 71 pessoas, "porque está envolvido de maneira importante o nome do nosso país".
Alguns meios venezuelanos publicaram que a companhia Lamia - proprietária do avião - foi fundada em 2009 com capital venezuelano no estado de Mérida, e desde 2014 operava na Bolívia.
Segundo as informações, o então governador de Mérida, Marcos Díaz Orellana; e o atual governador do estado de Nova Esparta, Carlos Mata Figueroa, promoveram a Lamia sem conseguir que pudesse operar na Venezuela por falta de autorização.
"Mas, finalmente, graças ao que parece uma relação política, conseguiram que a Bolívia, o governo de Evo Morales, lhes dessem autorização para operar".
A principal hipótese para o acidente é a falta de combustível no avião que deveria pousar na cidade de Medellín, onde a Chapecoense disputaria a final da Copa Sul-Americana.
O governo boliviano suspendeu na quinta-feira as operações da Lamia e destituiu altos funcionários do controle aeronáutico.
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