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Eddie Alvarez aponta fraqueza de Dos Anjos para duelo no UFC

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Imagem: Reprodução

06/07/2016 11h10

Nesta quinta-feira (6) o Brasil colocará em jogo o único cinturão do UFC que tem em mãos. Diante do desafiante Eddie Alvarez, Rafael dos Anjos fará sua segunda defesa do título dos leves (70 kg), no duelo que pode colocá-lo ainda mais perto de alcançar o sonho de atingir números que validem sua autoconfiança de ser o melhor de todos os tempos da divisão. Mas, para isso, ele precisará driblar o seu ponto fraco, que foi curiosamente revelado pelo adversário.

Garantindo ser um lutador mais tático e estratégico do que o rival, o americano narrou em conversa com jornalistas durante o treino aberto realizado na última terça-feira (5) que leva vantagem no embate de estilos. E, justamente por isso, alertou o campeão a não usar a tradicional agressividade.

“A sua agressividade. Penso que a maioria das vezes que fui derrotado foi por inteligência. Quando um cara fica agressivo comigo, ele costuma se dar mal. Estou empolgado para fazer essa luta”, prometeu Alvarez diante da imprensa que acompanhou de perto seus movimentos.

Ex-campeão do Bellator, Alvarez é o franco azarão nas bolsas de apostas. No entanto, ao menos para ele próprio, os valores indicados pela confiança dos apostadores não faz sentido com a realidade e não reflete às suas habilidades. Nada, porém, que pareça tirá-lo do sério.

“Eu não sei as pessoas se esqueceram ou se já viram o que eu já fiz. Mas não interessa. O que eu já fiz está no passado. O que importa é que o meu momento é agora e que estou sempre mudando. Estou sempre deixando meus adversários na dúvida e esse jogo é feito disso”.

Aos 32 anos e dono de um respeitável cartel com 27 vitórias e apenas quatro derrotas, Alvarez carrega experiência em todos os aspectos do jogo, desde lutas rápidas e agressivas, a duelos longos e estudados, o que é fruto não apenas do treinamento em si, mas também da qualidade técnica encontrada em seu time.

Nomes como Frankie Edgar, Edson Barboza e Marlon Moraes (campeão do WSOF), se reuniram pela primeira vez em uma preparação conjunta em que todos se apresentariam para lutar no mesmo mês. E é esse conjunto da obra que torna o americano tão confiante.

“Foi incrível. Me senti como se fosse um garoto de novo. Como se estivesse treinando para a minha primeira luta de MMA. A competitividade no ambiente entre todos nós. E estava a tropa toda… eu, Edson, Frankie. Foi um dos melhores camps que já fiz na minha vida”, finalizou. Que venha Rafael dos Anjos.