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Demian Maia revela que não assiste jogos da seleção: "São mimados"

15/08/2016 15h50

Demian Maia venceu cinco lutas seguidas na categoria dos meio-médios (77 kg) e colocou seu nome como um dos possíveis desafiantes ao título. Dono de um estilo único na divisão e com um arsenal de quedas e finalizações em mãos, o paulista, que conta com um dos cartéis mais experientes e vitoriosos no octógono, tem tudo para complicar a vida de qualquer um no cage. Mas será que chegou a hora dele mesmo? - Diego Ribas

Demian Maia venceu cinco lutas seguidas na categoria dos meio-médios – Diego Ribas

No próximo dia 27 de agosto, Demian Maia fará a luta principal do UFC Vancouver diante de Carlos Condit em duelo que deve colocar o vencedor em rota de colisão direta com o campeão da categoria. Mas apesar do momento de relevância na carreira, o meio-médio (77 kg) não se esquivou de criticar alguns pontos dos Jogos Olímpicos da Rio 2016.

Em conversa com o programa ‘MMA Hour’, Demian afirmou que acompanha a competição pela TV sempre que pode, não importa qual modalidade esportiva seja disputada. No entanto, contrariando a preferência nacional, o paulista revelou que não acompanha os jogos da seleção.

“Gosto de ver handebol, vôlei, judô, boxe, wrestling… Gosto de ver tudo, a única coisa que não vejo, e sou brasileiro o que é estranho, mas não vejo muito futebol. Não ligo. Respeito mais outros atletas do que jogadores de futebol. Vários deles são mimados, muitos não são atletas reais, nasceram com talento, trabalham e quando chegam lá, desistem. Gosto de ver quem trabalha duro”, surpreendeu o veterano de 38 anos.

Especialista em jiu-jitsu, Demian criticou a escolha do Comitê Olímpico Brasileiro que, por ser o país sede, teve o direito de escolher um esporte para ser experimentado nas edições dos Jogos. E, para a surpresa não apenas do atleta como de muitos fãs, o golfe foi escolhido em detrimento da arte suave.

“Todo país sede tem direito de testar um esporte. Eles colocaram golfe, e nós não temos nenhuma tradição em golfe, não conheço ninguém que jogue. Não sei o que acontece. Nós temos mais de 200 milhões de pessoas e vamos mal nos esportes. Nós temos dinheiro, mas ele vai para outros lugares que não aos atletas”, criticou.