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St-Pierre critica UFC e diz que nem McGregor é remunerado como merece

Georges St-Pierre liderou a criação da Associação de Atletas de MMA - Divulgação
Georges St-Pierre liderou a criação da Associação de Atletas de MMA Imagem: Divulgação

01/12/2016 13h27

Na última quarta-feira (30), um grande passo foi dado no mundo do MMA. Liderados por Georges St-Pierre e Tim Kennedy, um grupo de cinco atletas se uniu para criar oficialmente a Associação de Atletas de MMA (MMAAA, na sigla em inglês). Com duras críticas ao UFC, os integrantes exigiram maior participação nos lucros da empresa, além de melhores condições de trabalho. Para o canadense ex-campeão dos meio-médios (77 kg), a situação atual não é justa com os lutadores da companhia.

Durante uma conferência por telefone com a imprensa, GSP, que está afastado do MMA desde 2013 e recentemente manifestou desejo de retornar aos cages, contou que entrou para a Associação porque não acredita no modelo atual. De acordo com o canadense, os lutadores do Ultimate não recebem nem um quinto da porcentagem que atletas de outros esportes recebem e nem mesmo Conor McGregor, atleta que mais lucra no UFC, embolsa a quantia que seria justa para ele.

“Na maioria dos outros esportes, a divisão é 50% para o promotor e 50% para o atleta. Nós temos em torno de 8%. Não é justo comigo e com nenhum dos lutadores do UFC. Até com o McGregor, que não recebe a parcela que deveria receber”, declarou.

Ao ficar sabendo da criação da associação de atletas, o UFC emitiu uma rápida declaração ao site MMA Fighting garantindo que respeita a posição de todos os atletas da companhia.

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