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'DJ' diz que só seguirá passos de McGregor após quebrar marcas de Spider

Demetrious Johnson encara Tim Elliott neste sábado (3), em Las Vegas (EUA) - AP Photo/John Locher
Demetrious Johnson encara Tim Elliott neste sábado (3), em Las Vegas (EUA) Imagem: AP Photo/John Locher

03/12/2016 14h00

Número um do ranking peso-por-peso do UFC, Demetrious Johnson encara Tim Elliott neste sábado (3), em Las Vegas (EUA), com a missão de dar continuidade ao seu crescente legado no esporte. E com isso em mente, ele garante que deixa de lado até mesmo a tentadora chance criada por Conor McGregor, e os milhões de dólares em jogo, para focar na quebra de um recorde histórico.

Com oito defesas do cinturão dos moscas (57 kg) no currículo, DJ, caso vença Elliott, chega à marca de nove triunfos seguidos e iguala o feito do canadense Georges St-Pierre, ficando a apenas uma vitória de empatar com Anderson Silva, que bateu dez desafiantes em sua caminhada como campeão do UFC. E essa busca, ao menos em sua análise, vale mais do que brigar pela chance de ser campeão em duas divisões de peso.

“É a história, quebrar recordes. Se não é sobre quebrar recordes, então eu apenas vagaria meu cinturão e estaria como: ‘Ok, vou lutar e fazer isso, isso e isso’. É uma corrida, você sempre quer dar o seu melhor para quebrar o seu recorde pessoal. Então, para mim, para melhorar como campeão, para ser um dos melhores de todos os tempos, tenho que ser capaz de quebrar recordes estabelecidos pelo Anderson Silva”, afirmou em conversa com a reportagem da Ag.Fight.

Na contramão dos discursos dos grandes nomes do esporte, que espelhados no irlandês McGregor defendem a busca por ‘money fights’ (duelos que rendam o máximo de dinheiro possível), ‘DJ’, que já competiu como peso-galo (61 kg), foi claro em colocar essa possibilidade apenas para o futuro.

“Eu já estive lá, já fiz isso antes. Mas lutar nos galos não é apenas questão de foco. Eu lutei boa parte da minha carreira lá, lutei com Miguel Torres, Dominick Cruz… Se essa é a luta do dinheiro, então é isso que eu vou fazer. Mas eu não estou nesse ramo para encarar mais danos cerebrais enfrentando caras maiores”, prometeu.

Curiosamente, as constantes vitórias que garantiram a sua supremacia na divisão também terminaram por represntar uma dificuldade à própria organização para encontrar rivais que o desafiem no octógono. Cenário este que não parece incomodar o campeão.

“Esse não é meu problema. Tipo, vou correr uma corrida e um cara fica lamentando que eu vou vencer ele. ‘É, eu tenho uma Ferrari e você tem um Honda Civic, problema seu. Nós ainda vamos correr. boa sorte'”, brincou.