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Conselheiro da associação de lutadores critica falta de justiça no UFC: "É chocante"

06/12/2016 08h00

Lutadores renomados anunciaram a criação do órgão - Twitter

Lutadores renomados anunciaram a criação do órgão – Twitter

A última semana foi um marco para a história do MMA, quando cinco dos principais nomes do MMA – Georges St-Pierre, Tim Kennedy, T.J. Dillashaw, Cain Velasquez e Donald Cerrone – anunciaram a formação de uma nova associação de lutadores, denominada Associação dos Atletas das Artes Marciais Mistas (MMAAA, na sigla em inglês). As principais reivindicações são proteções legais, direito a pensão e aumento da remuneração. Sob esse contexto, Bjorn Rebney, ex-CEO do Bellator e conselheiro da nova associação, afirmou que o caminho é se tornarem uma união e revelou que a falta de justiça e de proteção no UFC são “chocantes e nojentas”.

Pelo menos no campo das ideias, a criação da associação seria uma forma de proteger os interesses dos atletas, o que segundo Rebney está sendo deixado de lado. Seria uma tentativa de intermediar e gerir a relação entre os atletas e as organizações de MMA. Em entrevista ao site ‘Bloody Elbow’, nesta segunda-feira (05), o conselheiro afirmou que os atletas merecem a iniciativa.

“Nós teremos que nos transformar em uma união. Assim que os atletas aceitarem nossas demandas e nós fecharmos um acordo, eles vão querer e perceber que mereciam isso. Nesse momento nós teremos nos tornado uma união. Eu irei disseminar a mensagem de que nós iremos conversar com as pessoas, que os lutadores  vão conversar com as pessoas e nós vamos introduzir a mídia e os fãs aos lutadores. A falta de justiça dentro do UFC é chocante, a falta de proteção aqui (UFC) é definida em uma palavra: nojenta”, revelou.

Após o anúncio da criação da associação, o Ultimate emitiu um comunicado onde afirmou respeita e está disposto a sempre ouvir seus atletas. No entanto, a organização deixou claro que não iria se aprofundar no assunto porque não ficou clara a função da MMAAA.