Associação de Atletas de MMA emite declaração em resposta a advogados

A criação da Associação de Atletas de MMA (MMAAA, na sigla em inglês) por cinco proeminentes lutadores e um ex-dirigente do Bellator caiu como uma bomba no mundo do esporte. Liderados por Georges St-Pierre e Tim Kennedy, os integrantes fizeram duras críticas ao UFC e exigiram maior participação nos lucros da empresa, além de melhores condições de trabalho. E enquanto a maioria dos atletas comemorou a fundação da entidade, teve gente que não ficou satisfeita com a iniciativa.

Através de uma carta direcionada à entidade, um grupo de advogados exigiu a desistência da criação da MMAAA. De acordo com os juristas, uma ação coletiva contra o UFC já está em curso há cerca de dois anos – período que coincide com quando um grupo formado por Cung Le, Jon Fitch e Nate Quarry moveu um processo contra o Ultimate -, e qualquer ataque à companhia no momento poderia prejudicar o que está em andamento. Contudo, por meio de um comunicado oficial, a associação garantiu que não cessará suas atividades.

“A MMAAA recebeu ontem uma carta de um grupo de advogados buscando impedir a associação de inscrever lutadores e de se posicionar contra o UFC e seus donos, a WME-IMG. A MMAAA não fará algo assim. Esses advogados, que representam somente alguns lutadores, estão focados em tirar dinheiro de algum caso e pegar uma boa parcela para eles. Esse advogados não falam por ninguém e certamente não falam pela MMAAA e todos os atletas que a associação representa ”, informou o comunicado.

Após o anúncio da criação da associação, o Ultimate se manifestou rapidamente. Em uma curta declaração ao site ‘MMA Fighting’, um membro do maior torneio de MMA do mundo garantiu respeitar a posição de todos atletas de seu plantel e prometeu estar disposto a ouvir a associação em busca de melhorias para o esporte.

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