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José Aldo aponta falta de lutadoras completas no MMA feminino

José Aldo retorna ao octógono no dia 11 de fevereiro, nos EUA - AP Photo/John Locher
José Aldo retorna ao octógono no dia 11 de fevereiro, nos EUA Imagem: AP Photo/John Locher

13/12/2016 08h00

José Aldo compareceu na última segunda-feira (12) ao lançamento da minissérie que contará sua vida e, em clima amistoso, conversou com os jornalistas presentes e analisou os principais assuntos do MMA atual. Dentre eles, partindo do palpite para o duelo entre Ronda Rousey e Amanda Nunes, o atleta fez curiosa análise sobre as mulheres nas artes marciais mistas.

De acordo com o campeão peso-pena (66 kg) do UFC, o MMA feminino, por ser novo, não chegou à sua plenitude e como prova disso não apresenta lutadoras completas, capazes de competir em alto nível em todas as áreas que o esporte exige.

“Não vejo atletas hoje em dia dominando todas as áreas. Você vê uma que é muito boa de boxe, uma que é muito boa no judô e outra que é muito boa no solo. Uma completa que eu vejo mais ou menos é a Joanna Jedrzejczyk. No peso da Ronda eu não vejo. Sabia que no dia que ele pegasse alguém muito boa de boxe, mesmo sem saber defender muito bem quedas, poderia ganhar dela pela movimentação de pernas”, narrou.

Escalado para liderar o card do UFC 208, em fevereiro, em Nova York (EUA), Aldo aproveitou para comentar o embate entre Ronda Rousey e Amanda Nunes, marcado para o show de número 207 da organização, no dia 30 de dezembro, em Las Vegas (EUA).

“Acho que será uma grande luta. Lógico, por ser brasileiro vou estar na torcida pela Amanda. Vejo um grande potencial nela. Na última luta, ela provou que quer muito ser a campeã. Está com o boxe afiado. Se ela conseguir neutralizar o jogo de judô da Ronda, as quedas dela, para mim não é difícil de matar. Ela tem grande chance de vencer a luta”, garantiu.

Em dezembro de 2015 o brasileiro foi nocauteado por Conor McGregor e nesta temporada precisou lidar com incertezas para retornar ao octógono em julho e vencer Frankie Edgar. Por isso, ele sabe exatamente o que se passa com Ronda, ex-campeã dos galos (61 kg) que não compete desde que foi superada por Holly Holm, em novembro do ano passado.

“A Ronda a gente não sabe como vai se portar, pelo fato de vir de derrota. Mas pode ter certeza que se ela tiver a oportunidade de quedar e levar para o solo, ela tem grandes chances de vencer também. Gira em torno disso, quem conseguir impro seu jogo na hora”.

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