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Mirando marca de Ronda, Joanna luta para quebrar psicológico de Rose

Joanna Jedrzejczyk, campeã do UFC - Michael Reaves/Getty Images/AFP
Joanna Jedrzejczyk, campeã do UFC Imagem: Michael Reaves/Getty Images/AFP

Diego Ribas, em Nova York (EUA)

Ag. Fight

03/11/2017 07h00

Com apenas mais uma vitória no octógono Joanna Jedrzejczyk será consagrada como a lutadora com o maior número de defesas de cinturão da história do UFC, recorde hoje que pertence a ela mesma e Ronda Rousey, ambas com seis triunfos. Após quebrada a marca, tudo indica que a polonesa analisará a possibilidade de subir de categoria para, assim como Conor McGregor, passar a ostentar cinturões de forma simultânea. Este feito, porém, depende fundamentalmente de sua performance sobre Rose Namajunas, neste sábado (4).

E tal duelo carrega uma combinação de estilos que parece mexer com os brios das atletas envolvidas. Se por um lado a favorita Joanna aterroriza suas rivais tanto dentro quanto fora do cage, a americana é um poço de aparente tranquilidade e dona de um estilo ameno e difícil de ler. Por isso, sua rival tratou de insistir em 'quebrá-la' psicologicamente.

Na última quinta-feira, durante coletiva de imprensa realizada no ginásio Madison Square Garden, em Nova York (EUA), Joanna aproveitou toda oportunidade que teve para tentar desestabilizar a rival que enfrentará no UFC 217. rose, por sua vez, se esforçou para garantir que não esboçaria nenhuma reação.

"Eu vou quebrar o recorde de sete lutas pelo título entre as mulheres. É tudo sobre o meu legado, ser invencível. Eu tenho essa oportunidade e vou fazer acontecer. Vou focar nessa luta nos próximos dias, tenho algumas surpresas. Mas depois da minha luta falaremos sobre mudar de divisão. Mesmo se eu mudar de divisão, eu vou defender o meu título como palha, mosca e até mesmo galo", se empolgou a polonesa.

Sem se mover e com olhos quase fechados, Namajunas foi abordada por um jornalista sobre sua possível falta de interesse no trabalho midiático necessário para promover um duelo. Sem pensar duas vezes, ela refutou a ideia e garantiu que estava aproveitando a oportunidade de ver de tão perto a coletiva liderada pelo clima de tensão imposto pelas provocações.

"O que faz você pensar que eu não estou aproveitando? Eu não quero falar merda, então estou olhando. Ninguém me perguntou nada, por isso estou quieta. Isso que eu quero, eu quero parecer a mais assustadora possível", afirmou Rose, antes de ser rebatida pela campeã.

"Isso que ela quer e ela que está assustada. Depois da encarada ela vai pedir para ir embora. Ela não aguenta a pressão, não aguenta a mídia. Ela não nasceu para isso ", ironizou, antes de se preparar para o 'grand finale'.

Na hora da encarada, tradicionalmente realizada após a coletiva de imprensa, Joanna se irritou com a impassividade da americana e esticou o braço, colocando o punho em na boca e nariz da oponente. Ao contrário do que poderia se imaginar, Rose nada fez e apenas seguiu com o cronograma.