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Desinteresse! McGregor menospreza possível duelo com Ferguson

Conor McGregor sobe à balança durante pesagem - Christian Petersen/Getty Images/AFP
Conor McGregor sobe à balança durante pesagem Imagem: Christian Petersen/Getty Images/AFP

Ag. Fight

10/11/2017 16h20

 

Depois de levar milhões com o duelo de boxe diante de Floyd Mayweather, muito se especulou sobre o futuro de Conor McGregor. Acontece que o irlandês já revelou que pretende retornar ao UFC e defender seu título dos leves (70 kg), resta saber apenas contra quem. Adversário mais óbvio na lista do campeão, Tony Ferguson parece ter um fato negativo importante na busca por este duelo: o próprio Conor McGregor.

Em entrevista à BBC, o irlandês falou um pouco sobre como andam as negociações para o seu retorno ao octógono. Falando especificamente de Ferguson, McGregor demonstrou claro menosprezo pelo possível rival. Tudo isso por conta dos números baixos que o americano proporcionou em sua última luta.

"Estamos em negociação agora. Isso é um processo lento. Eles devem me deixar empolgado com isso. Eu venho de um evento maluco, um evento com quebras de recorde, uma luta de bilhão de dólares. Eu fiz um dinheiro insano. Então, esses oponentes que eles estão tentando colocar para mim, um oponente que fez 600 mil dólares (cerca de R$ 1,3 mi) de bilheteria em Las Vegas... Uma bilheteria de 600 mil dólares em Las Vegas é inédito, é abismal. Então é difícil de ficar empolgado com isso. Cem mil de PPV comparado com meus 6,5 milhões de PPV", analisou o atleta, comparando a quantidade de pay-per-view vendidos para seu duelo com Mayweather e a luta entre Ferguson e Kevin Lee.

Apesar da clara falta de interesse e das críticas apresentadas ao seu mais provável futuro oponente, Conor McGregor garante que as negociações estão caminhando. Ao que tudo indica, na visão do irlandês cabe ao UFC tornar esse duelo algo mais atrativo - ou seja, mais dinheiro na conta do campeão.

"É difícil de ficar empolgado, mas nós estamos em um estágio de negociação. Eles podem me atrair? Sem dúvidas que podem. Eles já fizeram isso? Não", encerrou.