Ricardo Teixeira Teixeira deixa presidência da CBF e do COL
Rio de Janeiro, 12 mar (EFE).- O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, renunciou nesta segunda-feira a seu cargo e à chefia do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL), anunciou o vice-presidente da entidade, José Maria Marin.
Em entrevista coletiva na sede da CBF, Marin leu uma carta de Teixeira na qual o dirigente informa que se afasta da presidência depois de 23 anos no cargo. "Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação do dever cumprido", disse o cartola, de 64 anos, na carta.
"Presidir paixões não é tarefa fácil. O futebol no nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização. Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde", acrescentou.
De acordo com os estatutos da CBF, Marin, de 79 anos, até então o vice-presidente mais velho da entidade, passa a ocupar o cargo e também o lugar de Teixeira no COL, ao lado dos ex-jogadores Ronaldo e Bebeto.
A renúncia de Teixeira é oficializada depois que, na semana passada, o dirigente anunciou que se afastaria provisoriamente da presidência da CBF por motivos de saúde e 12 dias depois que a Assembleia Geral da CBF ratificou por unanimidade sua permanência no cargo.
A imprensa ventilava há semanas a possibilidade de o dirigente deixar o cargo devido ao desgaste político com o governo da presidente Dilma Rousseff.
Antes do carnaval, alguns jornais e sites noticiaram que o cartola deixaria o poder em breve para cuidar da saúde. Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido a uma diverticulite.
A esposa e a filha mais nova de Teixeira viajaram para Miami, assim como o dirigente, o que aumentou a especulação. As notícias sobre a possível saída do cartola aumentaram com as denúncias da imprensa internacional sobre o envolvimento dele em escândalos de corrupção da Fifa, onde é membro do Comitê Executivo.
Em sua nota de hoje, Teixeira agradeceu à torcida brasileira e lembrou os títulos conquistados pela seleção brasileira desde sua chegada à CBF em 1989. Durante seu mandato, o Brasil conquistou as Copas dos Estados Unidos, em 1994, e da Coreia do Sul-Japão, em 2002.
Por sua parte, José Maria Marin, o novo presidente da instituição, que foi jogador e governador de São Paulo durante alguns meses na década de 1980, se comprometeu a continuar com a linha marcada por Teixeira em seu mandato.
Em entrevista coletiva na sede da CBF, Marin leu uma carta de Teixeira na qual o dirigente informa que se afasta da presidência depois de 23 anos no cargo. "Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação do dever cumprido", disse o cartola, de 64 anos, na carta.
"Presidir paixões não é tarefa fácil. O futebol no nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização. Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde", acrescentou.
De acordo com os estatutos da CBF, Marin, de 79 anos, até então o vice-presidente mais velho da entidade, passa a ocupar o cargo e também o lugar de Teixeira no COL, ao lado dos ex-jogadores Ronaldo e Bebeto.
A renúncia de Teixeira é oficializada depois que, na semana passada, o dirigente anunciou que se afastaria provisoriamente da presidência da CBF por motivos de saúde e 12 dias depois que a Assembleia Geral da CBF ratificou por unanimidade sua permanência no cargo.
A imprensa ventilava há semanas a possibilidade de o dirigente deixar o cargo devido ao desgaste político com o governo da presidente Dilma Rousseff.
Antes do carnaval, alguns jornais e sites noticiaram que o cartola deixaria o poder em breve para cuidar da saúde. Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido a uma diverticulite.
A esposa e a filha mais nova de Teixeira viajaram para Miami, assim como o dirigente, o que aumentou a especulação. As notícias sobre a possível saída do cartola aumentaram com as denúncias da imprensa internacional sobre o envolvimento dele em escândalos de corrupção da Fifa, onde é membro do Comitê Executivo.
Em sua nota de hoje, Teixeira agradeceu à torcida brasileira e lembrou os títulos conquistados pela seleção brasileira desde sua chegada à CBF em 1989. Durante seu mandato, o Brasil conquistou as Copas dos Estados Unidos, em 1994, e da Coreia do Sul-Japão, em 2002.
Por sua parte, José Maria Marin, o novo presidente da instituição, que foi jogador e governador de São Paulo durante alguns meses na década de 1980, se comprometeu a continuar com a linha marcada por Teixeira em seu mandato.
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