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Sindicato de jogadores pede maior policiamento para evitar atos de racismo

Atacante Mario Balotelli sofreu ataques racistas da torcida em jogo contra a Espanha na Euro - AFP PHOTO/PIERRE-PHILIPPE MARCOU
Atacante Mario Balotelli sofreu ataques racistas da torcida em jogo contra a Espanha na Euro Imagem: AFP PHOTO/PIERRE-PHILIPPE MARCOU

Da EFE, em Bruxelas (BEL)

11/06/2012 12h45

O sindicato mundial de jogadores profissionais de futebol (FIFPro) reivindicou nesta segunda-feira uma maior presença policial durante os jogos e treinos das seleções que participam da Eurocopa, a fim de evitar atos de racismo, como os que ocorreram na primeira rodada do torneio.

Em comunicado, a FIFPro apoiou o pedido feito anteriormente pela Uefa às autoridades locais dos países anfitriões da Europa para aumentar o efetivo policial nas sedes da Polônia e Ucrânia.

Concretamente, o sindicato aponta os "sons de macaco" que foram ouvidos durante uma sessão de treinos da seleção holandesa, em Kharkiv, na última quarta-feira, além dos insultos racistas dirigidos ao lateral-direito tcheco Gebre Selassie, durante o confronto entre República Tcheca e Rússia, na sexta-feira em Wroclaw.

A entidade também citou informações da imprensa italiana e inglesa, sobre os xingamentos racistas de torcedores espanhois dirigidos ao atacante italiano Mario Balotelli, durante o duelo entre Espanha e Itália, disputado ontem em Gdansk.

O porta-voz de FIFPro, Tony Higgins, pediu ao Governo polonês que "cumpra sua promessa" de não tolerar este tipo de comportamento durante a competição.