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Platini rejeita tecnologia na linha do gol na Europa: "É muito caro"

Presidente da entidade vê alto valor de adaptação como fator negativo para a modernização na Europa - Ian Kington/AFP
Presidente da entidade vê alto valor de adaptação como fator negativo para a modernização na Europa Imagem: Ian Kington/AFP

Da EFE, em Sófia (BUL)

28/03/2013 15h33

Na contramão da posição defendida pela Fifa, que adotará da linha de gol inteligente (GLT) já na Copa das Confederações deste ano no Brasil, o presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta quinta-feira ser contra a implantação desta tecnologia nas competições europeias.

De acordo com Platini, a tecnologia na linha de gol "é cara demais" e, por isso, afirmou preferir destinar esse dinheiro às infraestruturas e ao futebol juvenil.

"Se utilizássemos a GLT na Liga dos Campeões e na Liga Europa, teríamos que adotá-la em cada campo em que as partidas são disputadas", afirmou Platini em entrevista coletiva oferecida em Sófia, na Bulgária, após a reunião do Comitê Executivo da Uefa.

Segundo os cálculos do presidente da Uefa, só para os grandes torneios seria preciso instalar essa tecnologia em 280 estádios "e depois adaptá-las novamente às partidas nacionais", o que poderia representar um custo de 54 milhões de euros em cinco anos.

"Isso é caro demais para um tipo de erro que é cometido uma vez a cada 40 anos", afirmou Platini, que ressaltou que prefere fazer esse investimento em infraestruturas e no futebol juvenil.

Como alternativa, Platini defendeu o sistema de cinco árbitros - o principal, os auxiliares e os que ficam atrás do gol - utilizado na Liga dos Campeões e disse que, graças a essa medida, quase não registra erros deste tipo.

A Fifa, por sua vez, já anunciou que utilizará a GLT na Copa das Confederações que será disputará no próximo mês de junho no Brasil e na Copa do Mundo de 2014.