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Grupo de manifestantes e polícia entram em confronto próximo ao Maracanã

30/06/2013 19h47

(Atualiza com mais informações).

Rio de Janeiro, 30 jun (EFE).- A jornada de protestos antes da final da Copa das Confederações neste domingo no Maracanã, ficou tensa no fim da tarde nos arredores do estádio, quando a polícia e manifestantes entraram em confronto.

O clima pacífico acabou quando um grupo mais exaltado teria começado a lançar latas de cerveja contra os agentes de segurança que estavam posicionados na Avenida Maracanã, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.

A resposta veio com bombas de gás lacrimogêneo e o balas de borracha, que fizeram o grupo se dispersar. Pelo menos seis manifestantes teriam ficado feridas. A Polícia Militar, através do Twitter, divulgou foto de uma guarnição da corporação sendo atingida por um coquetel molotov. Um policial teria ficado ferido.

Dentro do estádio do Maracanã, foi possível sentir, mais de uma vez, durante o primeiro tempo, os efeitos do gás lacrimogêneo, nas arquibancadas e tribunas. Além disso, era possível ouvir o som do helicóptero da PM que sobrevoava a região.

"Não houve possibilidade de negociação, ele se recusam a negociar", afirmou o relações públicas da Polícia Militar, major Ivan Blaz, por meio do Twitter do Comando de Operações Especiais da corporação.

Devido aos confrontos, a estação Saens Peña do metrô chegou a ser fechada. O mesmo aconteceu com os dois sentidos da Rua Conde de Bonfim, uma das principais vias da Tijuca.

Desde a manhã deste domingo, milhares de pessoas protestam no Rio de Janeiro contra a Copa das Confederações. O grupo iniciou passeata em direção ao estádio do Maracanã ainda pela manhã, com concentração acontecendo na Praça Saens Peña.

A fim de garantir a segurança na zona do estádio, as autoridades mobilizaram um contingente de 10,6 mil policiais e 7,4 mil militares. A maior parte dessa força de segurança está nos arredores do estádio.