Maratona feminina é cancelada na A.Saudita por protesto de alunos islâmicos
Riad, 24 abr (EFE).- Uma universidade da Arábia Saudita cancelou uma maratona feminina que estava programada para esta quinta-feira, depois que alunos da Faculdade da Sharia ("lei islâmica") protestaram e a tacharam de "indecente".
Os estudantes apresentaram a queixa por escrito à reitoria da universidade da cidade de Taif, na região oeste do país, informou hoje o jornal online saudita "Sabaq".
"A maratona tem vários problemas: é algo vergonhoso, faz as alunas abandonarem a decência e é incompatível com nossa religião, nossos valores e nossas tradições", destacaram na carta.
Além disso, advertiram que a participação "das estudantes - que pertencem a nossa sociedade pura - nessa competição, as desprestigiará, e ninguém se sentirá honrado ao se casar com elas se souber que participaram da corrida, por isso serão uma vergonha para suas famílias".
Os alunos homens da faculdade pediram a membros da Comissão para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício (a polícia religiosa) protestarem diante dos órgãos competentes para expressar sua indignação pela realização da maratona.
No entanto, o diretor de relações públicas da Universidade de Taif, Abdel Rahman al Talhi, citado por "Sabaq", explicou que o cancelamento do evento foi porque não se concluíram os preparativos, porque a corrida coincidiu com a data das provas.
Além disso, a fonte negou que o evento tenha sido suspenso pelo protesto dos alunos de lei islâmica.
Talhi considerou que a maratona cumpria com os requisitos religiosos, pois aconteceria dentro do campus universitário feminino, com "roupas decentes" e sem a presença de homens.
A universidade não determinou uma nova data para a competição, que, se acontecer, será a primeira do tipo na história das universidades sauditas.
Os estudantes apresentaram a queixa por escrito à reitoria da universidade da cidade de Taif, na região oeste do país, informou hoje o jornal online saudita "Sabaq".
"A maratona tem vários problemas: é algo vergonhoso, faz as alunas abandonarem a decência e é incompatível com nossa religião, nossos valores e nossas tradições", destacaram na carta.
Além disso, advertiram que a participação "das estudantes - que pertencem a nossa sociedade pura - nessa competição, as desprestigiará, e ninguém se sentirá honrado ao se casar com elas se souber que participaram da corrida, por isso serão uma vergonha para suas famílias".
Os alunos homens da faculdade pediram a membros da Comissão para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício (a polícia religiosa) protestarem diante dos órgãos competentes para expressar sua indignação pela realização da maratona.
No entanto, o diretor de relações públicas da Universidade de Taif, Abdel Rahman al Talhi, citado por "Sabaq", explicou que o cancelamento do evento foi porque não se concluíram os preparativos, porque a corrida coincidiu com a data das provas.
Além disso, a fonte negou que o evento tenha sido suspenso pelo protesto dos alunos de lei islâmica.
Talhi considerou que a maratona cumpria com os requisitos religiosos, pois aconteceria dentro do campus universitário feminino, com "roupas decentes" e sem a presença de homens.
A universidade não determinou uma nova data para a competição, que, se acontecer, será a primeira do tipo na história das universidades sauditas.
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