Topo

"Guerra" entre Rosberg e Hamilton terá novo capítulo na noite de Cingapura

18/09/2014 13h26

Redação Central, 18 set (EFE).- "Inimigos competindo pelo título mundial", assim definiu o chefe da Mercedes, Toto Wolff sobre a situação atual dos dois pilotos da escuderia, o alemão Nico Rosberg e o inglês Lewis Hamilton, que travarão mais um duelo neste fim de semana, no Grande Prêmio de Cingapura.

Os dois pilotos estão separados por 22 pontos, com vantagem para Rosberg. No último GP realizado, em Monza, na Itália, Hamilton superou o companheiro e rival para vencer, diminuindo em sete pontos a diferença. Desta vez, sem polêmicas evidentes, como vem acontecendo na temporada.

O ápice da "guerra" entre os dois ex-amigos, aconteceu em Spa-Francorchamps, na Bélgica, quando um toque acabou acarretando a saída do inglês da prova. Wolff e Niki Lauda, presidente não-executivo da Mercedes, definiram o incidente era "inaceitável". O piloto alemão, que foi segundo na corrida, foi punido pela equipe.

Em Cingapura, a briga dos líderes será "às escuras", já que o circuito de Marina Bay é o único a receber prova noturna. Claro que não se trata de pilotos correndo sem qualquer iluminação, já que são 1.500 holofotes dando ares de manhã ao GP.

Além da dupla da Mercedes, outros quatro têm chances matemáticas de conquistar o título. Apenas, um no entanto, parece ter forças para conseguir uma improvável arrancada nas seis últimas provas: o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

O piloto é o único intruso na lista de vencedores na temporadas, já que foi primeiro colocado nos GPs do Canadá, Hungria e Bélgica, o que o deixa com 166 pontos, 88 atrás de Rosberg e 50 distante de Hamilton.

Felipe Massa, por sua vez, tem um objetivo bem mais modesto que o título: seguir acumulando bons resultados. O piloto brasileiro da Williams voltou ao pódio após 27 provas no GP da Itália, com o terceiro lugar.

Com 55 pontos, Massa é nono colocado no Mundial de Pilotos, 67 atrás do companheiro de equipe, o finlandês Valteri Bottas, que assumiu na Itália, com o quarto lugar, a quarta colocação na classificação.

A Ferrari, por sua vez, irá para a pista pela primeira vez após o anúncio da saída do presidente Luca di Montezemolo. A escuderia italiana chega em crise de resultados, com apenas dois pódios na temporada, ambos do espanhol Fernando Alonso.

A grande atração do GP de Cingapura, contudo, não será tão visível aos espectadores. Recentemente, a FIA resolveu decidir proibir instruções via rádio que ajudem a melhorar desempenho dos carros e dos pilotos. E esta novidade será implantada neste fim de semana.

O principal objetivo da direção da Fórmula 1 é tornar a vida dos competidores mais independente das ordens das escuderias. A medida, no entanto, não caiu nas graças dos pilotos. Felipe Massa foi um dos que reclamou, considerando o momento inoportuno.

A imprensa europeia garantiu que, após reunião entre representantes da FIA e pilotos, algumas medidas podem ser flexibilizadas.

Os trabalhos do Grande Prêmio de Cingapura serão abertos nesta sexta-feira, às 7h (horário de Brasília), com o primeiro treino livre. No sábado, a definição do grid de largada acontecerá às 10h (horário de Brasília), e no domingo a prova será iniciada às 9h (horário de Brasília).