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Queniano quebra recorde mundial da maratona em Berlim e o baixa em 26s

Queniano Dennis Kimetto comemora sua vitória e recorde mundial na maratona - AP Photo/Markus Schreiber
Queniano Dennis Kimetto comemora sua vitória e recorde mundial na maratona Imagem: AP Photo/Markus Schreiber

Da EFE

Em Berlim, Alemanha

28/09/2014 06h21

O queniano Dennis Kimetto quebrou neste domingo o recorde mundial de maratona ao correr a distância em 2h02min57s e baixando em 26 segundos o recorde que estava em poder de seu compatriota Wilson Kipsang.

Kipsang tinha corrido em 2013 a distância em 2h03min23, também na capital alemã.

"Eu me senti bem, venci uma corrida bastante dura. Me senti correndo bem desde o começo e nos cinco quilômetros finais eu percebi que podia conseguir (quebrar o recorde)" , disse ele.

Kimetto foi seguido por seu compatriota Emmanuel Mutai com quem travou um grande duelo que só conseguiu inclinar a seu favor por volta do quilômetro 38, quando conseguiu abrir uma distância de dez metros que seu rival não conseguiria voltar a tirar.

Mutai chegou à linha final 17 segundos após Kimetto, conseguindo assim a segunda melhor marca da história da maratona, superando também o anterior recorde de Kipsang.

A corrida teve desde o começo um clima ideal, com sol e temperaturas que ao começo estiveram em torno dos nove graus centígrados.

O grupo de frente correu a primeira metade em um ritmo levemente mais baixo que o de há um ano, que tinha levado ao recorde de Kipsang.

A marca dos 20 quilômetros foi passada pelo grupo liderado por Kimetto e Mutai em 58min35, 15 segundos acima do registro que tinha tido a um ano nesse ponto o grupo de Kipsang.

Pouco depois, as lebres deixaram a corrida e Mutai lançou um ataque que só Kimetto e o também queniano Geofrey Kamworor puderam seguir.

Kamworor não durou muito no grupo de frente, onde Mutai tentou vários ataques que Kimetto respondeu e, no meio do duelo, se deu uma aceleração que levou a que no quilômetro 35 o registro parcial ficasse 49 segundos abaixo do recorde mundial.

Depois do ataque de Kimetto, por volta do quilômetro 38 e que decidiria a corrida, o ritmo caiu um pouco. Os dois corredores juntaram suas forças e terminaram a carreira com marcas históricas.