River segura Boca e precisa de vitória simples para avançar na Sul-Americana
Buenos Aires, 20 nov (EFE).- Rivalidade, disposição e pouco futebol foram os ingredientes do primeiro clássico entre Boca Juniors e River Plate, válido pelas semifinais da Copa Sul-Americana, que terminou empatado em 0 a 0 nesta quinta-feira, em La Bombonera.
Com o resultado, o River só precisa de uma vitória simples em casa na partida de volta, marcada para a próxima quinta-feira no Monumental de Nuñez, para avançar à decisão. Empates com gols dão a vaga ao Boca. Uma repetição do placar de hoje leva o jogo para os pênaltis.
Quem passar pelo duelo argentino pega o vencedor do confronto entre Nacional de Meddelín e São Paulo. Ontem, a equipe colombiana venceu em casa por 1 a 0. A partida de volta será realizada no Morumbi na próxima quarta-feira.
Os dois técnicos escalaram as equipes sem grandes surpresas. No Boca, Rodolfo Arruabarrena montou um trio ofensivo ao promover a entrada de Juan Martínez, ex-Corinthians. Na defesa, a mudança foi o retorno do experiente Daniel Díaz.
Marcelo Gallardo tinha apenas uma dúvida para o meio-campo e acabou optando por Leonardo Ponzio no lugar de Guido Rodríguez. Teófilo Gutiérrez, liberado da seleção colombiana, voltou ao comando do ataque.
Fora a rivalidade, as duas equipes não apresentaram um bom futebol no primeiro tempo. Os 'Xeneizes' até tentaram pressionar nos minutos iniciais, mas erravam passes demais. O River, posicionado para contra-atacar, cometia os mesmos equívocos do adversário.
O primeiro lance de perigo só ocorreu as 23 minutos. Fernando Gago recebeu na entrada da área e chutou firme, mas a bola acabou indo para o meio do gol, facilitando a defesa do goleiro do River, Marcelo Barovero.
Os 'Millonarios' tentaram responder aos 28. Leonardo Pisculichi dominou próximo à meia-lua da área e viu a passagem de Giovanni Simeone, filho do técnico Diego Simeone, livre na área. No entanto, o jovem atacante, que sairia na cara do gol, não conseguiu dominar.
O Boca só ameaçou de novo aos 39 minutos. Após tabela, Andrés Chavéz invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado. Barovero defendeu bem.
Na sequência do lance, o clima esquentou em campo. Ponzio fez falta dura em Gago e vários jogadores se desentenderam, chegando a trocar até empurrões.
O Boca voltou para o segundo tempo repetindo a pressão da etapa inicial de forma mais eficiente. Aos 6 minutos, após reposição de Agustín Orion, a defesa do River rebateu mal. Chávez ficou com a bola na intermediária, avançou, invadiu a área e mandou a bomba. Barovero ia dando rebote, mas conseguiu segurar firme antes da chegada de Gago.
Aos 11 minutos, os 'Millonarios' responderam com perigo. Carlos Sánchez foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Gutiérrez, que tentou de letra, mas a bola saiu à esquerda do gol do Boca.
Apesar do início de segundo tempo mais agitado, o jogo voltou ao assistido na primeira etapa: muita vontade e pouca qualidade técnica.
Aos 32 minutos, o Boca assustou outra vez. Após cobrança de falta que cruzou toda a grande área, Gago acreditou no lance e tocou para trás da segunda trave. Os companheiros de time, no entanto, cochilaram no lance e ninguém apareceu para completar.
O técnico Arruabarrena até tentou colocar novo gás na equipe ao substituir Calleri por Gigliotti, artilheiro do Boca na atual temporada, mas a equipe seguiu cometendo muitos erros. Sem criatividade, os 'xeneizes' abusavam dos cruzamentos, facilmente cortados pela defesa adversária.
Ao contrário do esperado, o River foi quem saiu para o ataque nos minutos finais. Aos 42, Augusto Solari, que acabara de entrar em campo, fez boa jogada pela direita. Ponzio e Sánchez tentaram chutar, mas a zaga do Boca conseguiu bloquear.
Os donos da casa tentaram uma pressão final nos acréscimos. Gago quase fez o gol da vitória aos 46, após cobrança de falta levantada na área. O meia subiu livre, mas acabou cabeceando em cima do goleiro.
Ficha Técnica:.
Boca Juniors: Orion; Marín, Forlin, Díaz e Colazo; Meli, Gago e Erbes; Martínez (Fuenzalida), Chávez e Calleri (Gigliotti). Técnico: Rodolfo Arruabarrena.
River Plate: Barovero, Mercado, Maidana (Pezzella), Funes Mori e Vangioni; Sánchez. Ponzio, Rojas e Pisculichi (Solari); Simeone (Boyé) e Gutiérrez. Técnico: Marcelo Gallardo.
Cartões Amarelos: Díaz e Gago (Boca); Vangioni, Ponzio, Funes Mori, Sánchez, Gutiérrez, Maidana e Mercado (River).
Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina).
Com o resultado, o River só precisa de uma vitória simples em casa na partida de volta, marcada para a próxima quinta-feira no Monumental de Nuñez, para avançar à decisão. Empates com gols dão a vaga ao Boca. Uma repetição do placar de hoje leva o jogo para os pênaltis.
Quem passar pelo duelo argentino pega o vencedor do confronto entre Nacional de Meddelín e São Paulo. Ontem, a equipe colombiana venceu em casa por 1 a 0. A partida de volta será realizada no Morumbi na próxima quarta-feira.
Os dois técnicos escalaram as equipes sem grandes surpresas. No Boca, Rodolfo Arruabarrena montou um trio ofensivo ao promover a entrada de Juan Martínez, ex-Corinthians. Na defesa, a mudança foi o retorno do experiente Daniel Díaz.
Marcelo Gallardo tinha apenas uma dúvida para o meio-campo e acabou optando por Leonardo Ponzio no lugar de Guido Rodríguez. Teófilo Gutiérrez, liberado da seleção colombiana, voltou ao comando do ataque.
Fora a rivalidade, as duas equipes não apresentaram um bom futebol no primeiro tempo. Os 'Xeneizes' até tentaram pressionar nos minutos iniciais, mas erravam passes demais. O River, posicionado para contra-atacar, cometia os mesmos equívocos do adversário.
O primeiro lance de perigo só ocorreu as 23 minutos. Fernando Gago recebeu na entrada da área e chutou firme, mas a bola acabou indo para o meio do gol, facilitando a defesa do goleiro do River, Marcelo Barovero.
Os 'Millonarios' tentaram responder aos 28. Leonardo Pisculichi dominou próximo à meia-lua da área e viu a passagem de Giovanni Simeone, filho do técnico Diego Simeone, livre na área. No entanto, o jovem atacante, que sairia na cara do gol, não conseguiu dominar.
O Boca só ameaçou de novo aos 39 minutos. Após tabela, Andrés Chavéz invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado. Barovero defendeu bem.
Na sequência do lance, o clima esquentou em campo. Ponzio fez falta dura em Gago e vários jogadores se desentenderam, chegando a trocar até empurrões.
O Boca voltou para o segundo tempo repetindo a pressão da etapa inicial de forma mais eficiente. Aos 6 minutos, após reposição de Agustín Orion, a defesa do River rebateu mal. Chávez ficou com a bola na intermediária, avançou, invadiu a área e mandou a bomba. Barovero ia dando rebote, mas conseguiu segurar firme antes da chegada de Gago.
Aos 11 minutos, os 'Millonarios' responderam com perigo. Carlos Sánchez foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Gutiérrez, que tentou de letra, mas a bola saiu à esquerda do gol do Boca.
Apesar do início de segundo tempo mais agitado, o jogo voltou ao assistido na primeira etapa: muita vontade e pouca qualidade técnica.
Aos 32 minutos, o Boca assustou outra vez. Após cobrança de falta que cruzou toda a grande área, Gago acreditou no lance e tocou para trás da segunda trave. Os companheiros de time, no entanto, cochilaram no lance e ninguém apareceu para completar.
O técnico Arruabarrena até tentou colocar novo gás na equipe ao substituir Calleri por Gigliotti, artilheiro do Boca na atual temporada, mas a equipe seguiu cometendo muitos erros. Sem criatividade, os 'xeneizes' abusavam dos cruzamentos, facilmente cortados pela defesa adversária.
Ao contrário do esperado, o River foi quem saiu para o ataque nos minutos finais. Aos 42, Augusto Solari, que acabara de entrar em campo, fez boa jogada pela direita. Ponzio e Sánchez tentaram chutar, mas a zaga do Boca conseguiu bloquear.
Os donos da casa tentaram uma pressão final nos acréscimos. Gago quase fez o gol da vitória aos 46, após cobrança de falta levantada na área. O meia subiu livre, mas acabou cabeceando em cima do goleiro.
Ficha Técnica:.
Boca Juniors: Orion; Marín, Forlin, Díaz e Colazo; Meli, Gago e Erbes; Martínez (Fuenzalida), Chávez e Calleri (Gigliotti). Técnico: Rodolfo Arruabarrena.
River Plate: Barovero, Mercado, Maidana (Pezzella), Funes Mori e Vangioni; Sánchez. Ponzio, Rojas e Pisculichi (Solari); Simeone (Boyé) e Gutiérrez. Técnico: Marcelo Gallardo.
Cartões Amarelos: Díaz e Gago (Boca); Vangioni, Ponzio, Funes Mori, Sánchez, Gutiérrez, Maidana e Mercado (River).
Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina).
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