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Roger Federer coloca Copa Davis em sua vasta coleção de troféus

23/11/2014 13h42

Paris, 23 nov (EFE).- O troféu da Copa Davis fará companhia, a partir deste domingo, aos 17 de Grand Slam, 23 de Masters 1.000 e outros 42 conquistados ao longo de uma das maiores carreiras da história do tênis, a do suíço Roger Federer, campeão de maneira inédita da competição por países.

O número 2 do mundo, de 33 anos, selou a conquista da Suíça sobre a França com vitória sobre Richard Gasquet, em pleno ginásio Pierre Mauroy, em Lille. O placar de 3 sets a 0, com parciais de 6-4, 6-2 e 6-2, fechou o duelo em 3 a 1, já que o último jogo, entre Stan Wawrinka e Gael Monfils, sequer precisou ser disputado.

No fim do jogo, Federer comemorou muito com Stan Wawrinka, seu companheiro de duplas ontem, na vitória sobre o próprio Gasquet e Julien Benneteau, e autor do primeiro ponto da equipe suíça, no sábado. Na festa, também estiveram Marco Chiudinelli e Michael Lammer, que também foram escalados para decisão, mas não atuaram.

Esta foi a segunda vez do país em uma decisão da Davis. Na primeira, em 1992, Marc Rosset, Jakob Hlesek e companhia, sucumbiram diante do 'Dream Team' dos Estados Unidos, formado por Andre Agassi, Jim Courier, John McEnroe e Pete Sampras.

A França, por sua vez, fracassou na tentativa de conquistar pela décima vez a competição. As esperanças de reverter a disputa hoje, se reduziram muito com anúncio de que Jo-Wilfried Tsonga, melhor tenista do país, não atuaria por causa de problemas físicos.

O feito de Federer, que perdeu para Gael Monfils, é verdade, mas venceu nas duplas e neste domingo em simples, se torna ainda maior, considerando que o atleta chegou contundido à França. No domingo passado, o número 2 chegou a desistir de disputar a final do Finais da ATP, deixando o título de bandeja para o sérvio Novak Djokovic.

Em Lille, o suíço mal conseguiu treinar, o que dava a impressão de que pouco poderia ajudar sua equipe. A aposta feita pelo capitão Séverin Lüthi, inclusive, de utilizá-lo com Wawrinka nas duplas, foi grande surpresa para todos que acompanhavam a decisão.

Hoje, jogando por um título inédito para seu país contra Gasquet, Federer não deu mínima mostra de que vinha de lesão. A vitória veio com tranquilidade e o ponto final foi marcado de maneira magistral, com deixadinha, para deixar toda a França a seus pés.

Agora, o único grande título que falta para Roger Federer é a medalha olímpica. Provavelmente em um de seus últimos atos como profissional, em 2016, no Rio de Janeiro, ele terá a chance de fazer história outra vez.