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Presidente da Conmebol defende decisão de eliminar Boca da Libertadores

Assunção

21/05/2015 18h44

O presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout defendeu nesta quinta-feira a medida tomada pela entidade no fim da semana passada, que eliminou o Boca Juniors da Taça Libertadores, depois de ataque a jogadores do River Plate com composto caseiro de pimenta e ácido.

"Como acontece com os resultados dos jogos de futebol, já se sabia que a decisão tomada não iria agradar a uma das duas partes, mas foi uma decisão independente", garantiu o dirigente, em entrevista coletiva.

O mandatário da entidade sul-americana aproveitou o contato com os jornalistas para pedir um somatório de esforços para que "os torcedores violentos fiquem em suas casas".

"Sempre há um risco quando se juntam em um estádio 40 mil pessoas, mas os agressivos são uma minoria, que não passa de umas 100 pessoas", afirmou Napout.

Na quinta-feira, no retorno dos atletas do River para o segundo tempo da partida que estava 0 a 0, torcedores do Boca lançaram substância caseira composta por pimenta e ácido em atletas do River Plate no túnel de acesso ao gramado do estádio de La Bombonera.

O zagueiro Ramiro Funes Mori, os lateral-esquerdo Leonel Vangioni, e os volantes Leonardo Ponzio e Matías Kranevitter tiveram inflamação química nos olhos. Após quase uma hora e meia de paralisação, o jogo foi suspenso. Dois dias depois, o meia-atacante Sebástian Driussi foi internado com uma inflamação cerebral.

Por causa do ataque, o time 'xeneize' foi eliminado da Taça Libertadores - com o River avançando para enfrentar o Cruzeiro -, recebeu multa de US$ 200 mil (R$ 597,7 mil) e ainda terá que fazer os próximos quatro jogos como mandante com portões fechados.