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Seleção brasileira ganha mais privacidade, mas torcedor desaparece da Granja

02/06/2015 14h09

Manuel Pérez Bella.

Teresópolis (Brasil), 2 jun (EFE).- Saiu Felipão, entrou Dunga, mas a seleção brasileira voltou a subir a serra fluminense, desembarcando na Granja Comary, em Teresópolis, mas desta vez com aparato maior para isolar os atletas, apesar da falta de torcedores no centro de treinamento da CBF.

Depois do fiasco na Copa do Mundo de 2014, e das críticas pela falta de privacidade no local, houve preocupação de criar um ambiente mais reservado para os jogadores. Nesta terça-feira, no primeiro dia de preparação para a Copa América, no entanto, o público não deu as caras.

Ontem, ninguém aguardava a chegada do ônibus com a delegação verde e amarela. Hoje, ninguém se instalou no entorno da Granja Comary, esperando a possibilidade de conseguir ver algum detalhe dos treinos ou qualquer movimentação de atletas ou pessoas ligadas a direção.

O cenário é bem diferente ao de um ano atrás, em que chegou a haver dias de multidão contida pela polícia. Até na madrugada seguinte a derrota para a Alemanha por 7 a 1, houve torcedor esperando o retorno da seleção, em sinal de apoio.

Agora, uma placa metálica de, aproximadamente, dois metros de altura, impede a vista a partir da rua, em que o público se instalava e, por mais de uma vez, ganhou o carinho de jogadores. O goleiro Julio César, chegou a pular grade e foi para a rua, dar autógrafos e tirar fotos.

Dunga sempre foi adepto a garantia da privacidade para realizar trabalho na seleção brasileira. Nesta nova passagem, no entanto, não parece ser necessária qualquer preocupação com invasões de torcedores e outras manifestações mais empolgadas.

Na manhã desta terça-feira, com chuva fina e frio, os jogadores fizeram rápida aparição no gramado da Granja Comary, para corrida, enquanto os goleiros já trabalharam com bola. Na parte da tarde, está previsto novo treino para 15h30 (horário de Brasília).