Fifa e Conmebol anunciam auditoria na Federação Boliviana
La Paz, 4 ago (EFE).- Fifa e Conmebol anunciaram nesta terça-feira que farão auditoria na Federação Boliviana de Futebol (FBF), devido a investigação sobre supostos crimes de corupção, que está sendo realizada pela Procuradoria-Geral do país sul-americano.
A decisão foi comunicada à FBF por Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, e por Gorka Villar, diretor-geral da Conmebol, em carta que também foi enviada à imprensa.
A auditoria da Fifa e Conmebol foi uma resposta à nota enviada pela FBF, em que era denunciada intervenção do governo boliviano, através da Procuradoria-Geral.
Na nota, as duas instituições expressam "mais absoluto respeito pelas investigações da justiça", mas apontam para a necessidade de que não seja afetada, de modo arbitrário, a autonomia da federação nacional.
Fifa e Conmebol, no entanto, lembram que as entidades filiadas, além de precisar cumprir as normas estipuladas, devem estar dentro das leis de seus países.
A Procuradoria-Geral boliviana abriu uma investigação contra vários dirigentes da FBF, por supostos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, uso indevido de verbas, crimes tributários e fraude com múltiplas vítimas.
Um dos casos suspeitos é o do amistoso entre Bolívia e Brasil, disputado em abril de 2013, inicialmente sob o argumento de que a renda seria revertida para a família de Kevin Beltrán, morto aos 14 anos ao ser atingido por sinalizador antes de jogo entre San José e Corinthians, em Oruro, pela Taça Libertadores.
Nas investigações sobre suposta fraude nesta partida, em que o dinheiro não chegou aos familiares do jovem, foi preso o presidente da Federação e tesoureiro da Conmebol, Carlos Chávez, e o secretário-geral da entidade nacional, Alberto Lozada.
A decisão foi comunicada à FBF por Jérome Valcke, secretário-geral da Fifa, e por Gorka Villar, diretor-geral da Conmebol, em carta que também foi enviada à imprensa.
A auditoria da Fifa e Conmebol foi uma resposta à nota enviada pela FBF, em que era denunciada intervenção do governo boliviano, através da Procuradoria-Geral.
Na nota, as duas instituições expressam "mais absoluto respeito pelas investigações da justiça", mas apontam para a necessidade de que não seja afetada, de modo arbitrário, a autonomia da federação nacional.
Fifa e Conmebol, no entanto, lembram que as entidades filiadas, além de precisar cumprir as normas estipuladas, devem estar dentro das leis de seus países.
A Procuradoria-Geral boliviana abriu uma investigação contra vários dirigentes da FBF, por supostos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, uso indevido de verbas, crimes tributários e fraude com múltiplas vítimas.
Um dos casos suspeitos é o do amistoso entre Bolívia e Brasil, disputado em abril de 2013, inicialmente sob o argumento de que a renda seria revertida para a família de Kevin Beltrán, morto aos 14 anos ao ser atingido por sinalizador antes de jogo entre San José e Corinthians, em Oruro, pela Taça Libertadores.
Nas investigações sobre suposta fraude nesta partida, em que o dinheiro não chegou aos familiares do jovem, foi preso o presidente da Federação e tesoureiro da Conmebol, Carlos Chávez, e o secretário-geral da entidade nacional, Alberto Lozada.
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