Jogadores com lesões graves têm maior risco de ter problemas mentais
Madri, 6 out (EFE).- Os jogadores profissionais em atividade ou aposentados que tiveram três ou mais lesões graves durante a carreira têm uma probabilidade de duas a quatro vezes maior de sofrer problemas de saúde mental do que os que não as tiveram, outros atletas de elite e a população geral.
Segundo um estudo realizado pela Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) e do qual participaram 607 jogadores em atividade e 219 já aposentados de países como Espanha, França, Bélgica, Finlândia, Noruega, Suécia, Suíça, Paraguai, Peru, Chile e Japão, 38% dos profissionais com carreira em andamento e 35% dos que penduraram as chuteiras sofreram depressão e/ou ansiedade nas quatro semanas anteriores à entrega do questionário.
O estudo também reflete que 23% dos jogadores em atividade e 28% dos aposentados sofreram problemas para conciliar o sono e que 15% dos que ainda praticam o esporte e 18% dos que o deixaram sentiram ansiedade no mesmo período.
A FIFPro confirmou também que a pesquisa indica que 9% dos jogadores em atividade e 25% dos aposentados admitiram ter abusado do álcool e que 4% dos que ainda jogam e 11% dos que pararam fumam atualmente.
Entre os jogadores entrevistados, 55% dos que estão em atividade e 64% dos aposentados jogaram nas divisões mais altas de seus países durante a maior parte de suas carreiras.
A pesquisa, dirigida pelo médico chefe da FIFPro, Vincent Gouttebarge e Gino Kerkhoffs, professores da Faculdade de Medicina de Amsterdam, parte do estudo piloto realizado sobre problemas de saúde psicossocial entre jogadores profissionais de cinco países, que a FIFPro realizou em 2013.
"Esperamos que, com este estudo, aumente a conscientização e o compromisso de todas as partes interessadas do futebol em aplicar medidas de apoio, para que os que sofrem de problemas de saúde mental saibam que não estão sós" afirmou o doutor Gouttebarge, segundo a FIFPro.
Segundo um estudo realizado pela Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro) e do qual participaram 607 jogadores em atividade e 219 já aposentados de países como Espanha, França, Bélgica, Finlândia, Noruega, Suécia, Suíça, Paraguai, Peru, Chile e Japão, 38% dos profissionais com carreira em andamento e 35% dos que penduraram as chuteiras sofreram depressão e/ou ansiedade nas quatro semanas anteriores à entrega do questionário.
O estudo também reflete que 23% dos jogadores em atividade e 28% dos aposentados sofreram problemas para conciliar o sono e que 15% dos que ainda praticam o esporte e 18% dos que o deixaram sentiram ansiedade no mesmo período.
A FIFPro confirmou também que a pesquisa indica que 9% dos jogadores em atividade e 25% dos aposentados admitiram ter abusado do álcool e que 4% dos que ainda jogam e 11% dos que pararam fumam atualmente.
Entre os jogadores entrevistados, 55% dos que estão em atividade e 64% dos aposentados jogaram nas divisões mais altas de seus países durante a maior parte de suas carreiras.
A pesquisa, dirigida pelo médico chefe da FIFPro, Vincent Gouttebarge e Gino Kerkhoffs, professores da Faculdade de Medicina de Amsterdam, parte do estudo piloto realizado sobre problemas de saúde psicossocial entre jogadores profissionais de cinco países, que a FIFPro realizou em 2013.
"Esperamos que, com este estudo, aumente a conscientização e o compromisso de todas as partes interessadas do futebol em aplicar medidas de apoio, para que os que sofrem de problemas de saúde mental saibam que não estão sós" afirmou o doutor Gouttebarge, segundo a FIFPro.
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