Renovada e com selo militar, Bolívia promete garra nas Eliminatórias
Gina Baldivieso.
La Paz, 6 out (EFE).- Renovada e um selo militar em sua preparação, a seleção boliviana pretende fazer jogo duro nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 já a partir da estreia, contra o Uruguai, nesta quinta-feira, fazendo uso de sua principal arma: a altitude de 3.360 da capital La Paz.
A equipe vive um momento conturbado dentro e fora de campo. Goleada pela Argentina por 7 a 0 em amistoso em agosto, a Bolívia viu dois de seus principais jogadores, o volante Ronald Raldes e o atacante Marcelo Moreno, abandonarem a seleção por divergências com o técnico Júlio César Baldivieso. Além disso, dirigentes da Federação Boliviana de Futebol (FBF) foram presos devido a denúncias de corrupção.
Baldivieso, que como jogador disputou a Copa de 1994, fez um 'mea culpa' pela derrota acachapante diante da 'Albiceleste', mas também criticou duramente alguns atletas, o que levou à saída de Raldes, que era capitão do time, e Marcelo Moreno, ex-jogador de Vitória, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo.
Apesar de ter lamentado a decisão dos dois, o treinador garantiu que o trabalho continuará o mesmo e, citando o espanhol Josep Guardiola como exemplo, anunciou regras estritas para que seus dirigidos estejam concentrados e cheguem bem aos treinamentos e jogos. A preparação incluiu conversas de motivação dadas por militares, algo que nunca havia acontecido.
Após apresentar uma relação que pretendia ser definitiva para as partidas contra Uruguai e Equador (esta na semana que vem), Baldivieso fez ajustes para suprir baixas imprevistas.
Por exemplo, os meias Martin Smedberg-Dalence, do IFK, e Danny Bejarano, do Panetolikos, ficaram fora por não terem chegado a tempo para os treinos. Também saíram, mas por lesão, o goleiro titular Romel Quiñónez e o atacante Rodrigo Ramallo.
Com isso, o técnico teve que recorrer a velhos conhecidos do futebol sul-americano, como o goleiro Daniel Vaca e os meio-campistas Damián Lizio e Jhasmani Campos, além do atacante Oscar Díaz.
A base da equipe é formada por jogadores do The Strongest, líder do campeonato local, e do Bolívar, atual campeão. Além disso, é a primeira vez que os 12 clubes da primeira divisão estão representados na convocação.
A equipe tem bastantes atletas jovens, mas Baldivieso ainda aposta na experiência, com nomes como o do atacante Juan Carlos Arce, ex-Corinthians, e Wiltermann Zenteno, dos dois candidatos mais fortes a herdar a braçadeira de capitão.
Outra novidade foi a convocação do zagueiro brasileiro Fernando Martelli, do The Strongest, que completou o trâmite de naturalização há apenas duas semanas. Também participa dos treinamentos Sebastián Gamarra, do Milan.
A equipe também realizou uma inédita visita ao Colégio Militar, em La Paz, onde os jogadores foram recebidos como heróis, içaram bandeiras, cantaram o hino nacional e praticaram tiro.
La Paz, 6 out (EFE).- Renovada e um selo militar em sua preparação, a seleção boliviana pretende fazer jogo duro nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 já a partir da estreia, contra o Uruguai, nesta quinta-feira, fazendo uso de sua principal arma: a altitude de 3.360 da capital La Paz.
A equipe vive um momento conturbado dentro e fora de campo. Goleada pela Argentina por 7 a 0 em amistoso em agosto, a Bolívia viu dois de seus principais jogadores, o volante Ronald Raldes e o atacante Marcelo Moreno, abandonarem a seleção por divergências com o técnico Júlio César Baldivieso. Além disso, dirigentes da Federação Boliviana de Futebol (FBF) foram presos devido a denúncias de corrupção.
Baldivieso, que como jogador disputou a Copa de 1994, fez um 'mea culpa' pela derrota acachapante diante da 'Albiceleste', mas também criticou duramente alguns atletas, o que levou à saída de Raldes, que era capitão do time, e Marcelo Moreno, ex-jogador de Vitória, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo.
Apesar de ter lamentado a decisão dos dois, o treinador garantiu que o trabalho continuará o mesmo e, citando o espanhol Josep Guardiola como exemplo, anunciou regras estritas para que seus dirigidos estejam concentrados e cheguem bem aos treinamentos e jogos. A preparação incluiu conversas de motivação dadas por militares, algo que nunca havia acontecido.
Após apresentar uma relação que pretendia ser definitiva para as partidas contra Uruguai e Equador (esta na semana que vem), Baldivieso fez ajustes para suprir baixas imprevistas.
Por exemplo, os meias Martin Smedberg-Dalence, do IFK, e Danny Bejarano, do Panetolikos, ficaram fora por não terem chegado a tempo para os treinos. Também saíram, mas por lesão, o goleiro titular Romel Quiñónez e o atacante Rodrigo Ramallo.
Com isso, o técnico teve que recorrer a velhos conhecidos do futebol sul-americano, como o goleiro Daniel Vaca e os meio-campistas Damián Lizio e Jhasmani Campos, além do atacante Oscar Díaz.
A base da equipe é formada por jogadores do The Strongest, líder do campeonato local, e do Bolívar, atual campeão. Além disso, é a primeira vez que os 12 clubes da primeira divisão estão representados na convocação.
A equipe tem bastantes atletas jovens, mas Baldivieso ainda aposta na experiência, com nomes como o do atacante Juan Carlos Arce, ex-Corinthians, e Wiltermann Zenteno, dos dois candidatos mais fortes a herdar a braçadeira de capitão.
Outra novidade foi a convocação do zagueiro brasileiro Fernando Martelli, do The Strongest, que completou o trâmite de naturalização há apenas duas semanas. Também participa dos treinamentos Sebastián Gamarra, do Milan.
A equipe também realizou uma inédita visita ao Colégio Militar, em La Paz, onde os jogadores foram recebidos como heróis, içaram bandeiras, cantaram o hino nacional e praticaram tiro.
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