Venezuela confia no talento de Suárez e nos gols de Santos

Rubén Peña.

Caracas, 6 out (EFE).- A seleção venezuelana inicia sua campanha nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 quase com a mesma formação que participou da Copa América no Chile e, apesar dos últimos tropeços, mantém a aposta no trabalho do técnico Noel Sanvicente.

Os venezuelanos vêm de maus resultados em seus últimos dois amistosos, contra Honduras e Panamá, que culminaram com preocupantes derrotas por 3 a 0 e 1 a 0, respectivamente, em setembro.

Para este novo ciclo das Eliminatórias, dois novos rostos se sobressaem na equipe 'Vinotinto'. Um deles é o atacante Jeffrén Suárez, do KAS Eupen, da Bélgica, e o outro é o volante Christian Santos, do NEC Nijmegen, da Holanda.

Suárez, que jogou nas seleções de base da Espanha, tomou a decisão de defender a Venezuela aos 27 anos, após um tempo longo de espera. Santos, que tem a mesma idade, foi chamado após ajudar, com 24 gols, para a ascensão do NEC à primeira divisão holandesa, e nos últimos dois jogos balançou a rede quatro vezes. Ele desponta como o provável parceiro de ataque de Salomón Rondón, do West Bromwich e principal referência da seleção.

O zagueiro Fernando Amorebieta, do Middlesbrough, se recupera de uma lesão e voltará à 'Vinotinto' para a rodada dupla, mas perderá o primeiro duelo, a estreia contra o Paraguai, por suspensão. Sua presença na segunda partida é vista como crucial para tentar conter o ataque do Brasil, na próxima terça-feira, em Fortaleza.

A lista de Sanvicente chama a atenção por não contar com o atacante Nicolás Fedor, do Rayo Vallecano, que vinha sendo chamado para defender a Venezuela, mas a falta de continuidade em seu clube contribuiu para deixá-lo de fora.

Pela primeira vez em 16 anos, a equipe não contará com o meia Juan Arango, de 35 anos, que anunciou no dia 9 de setembro sua aposentadoria da seleção.