De olho nos Jogos do Rio, auditoria do TCU questiona segurança nas fronteiras
Rio de Janeiro, 25 nov (EFE).- Uma auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) identificou diversas falhas nas fronteiras brasileiras que podem ameaçar a segurança dos Jogos Olímpicos que o Rio de Janeiro sediarão no ano que vem, segundo advertência feita por fontes oficiais nesta quarta-feira.
"Existem sérias falhas que já comunicamos ao governo. Temos tempo para corrigi-las antes dos Jogos Olímpicos", disse o presidente do TCU, Augusto Nardes, em entrevista coletiva na qual se referiu a uma auditoria feita a respeito do controle de entrada de pessoas e cargas ao país.
Nardes afirmou que o relatório ainda é sigiloso, mas adiantou que foram detectados problemas como a evasão de divisas e a entrada sem controle de imigrantes. "Milhares de refugiados (haitianos) entraram no Brasil pelo Acre sem o controle adequado", destacou.
O presidente do TCU acrescentou que a maior preocupação é com a falta de integração entre os órgãos de controle, como os diferentes corpos da polícia, a alfândega e o Receita, ao ponto de ter sido constatado que 68% das secretarias regionais de Segurança não se comunicam entre si.
"É necessário proteger mais as fronteiras para que não se transformem em uma ameaça à segurança durante os Jogos. Mas o importante é que sabemos quais são as falhas e temos tempo para corrigi-las", enalteceu.
"O momento é delicado especialmente depois dos atentados de Paris. Temos de tomar todos os cuidados possíveis, reforçar as fronteiras e fortalecer os acordos de controle com os países vizinhos", acrescentou.
A secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, esclareceu que o controle não é simples porque são 17 mil quilômetros de fronteiras. Além disso, o país tradicionalmente tem as portas abertas a imigrantes por motivos humanitários.
As falhas foram denunciadas em um seminário internacional no qual o governo anunciou diante de 470 representantes de 78 países as medidas adotadas para garantir a segurança durante o evento no Rio.
O Secretário Extraordinário de Segurança para os Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, afirmou que o Brasil está bem preparado para os Jogos e que a segurança foi aperfeiçoada durante os diversos eventos organizados pelo país nos últimos anos.
Ele lembrou ainda que a segurança foi bem avaliada desde os Jogos Pan-americanos de 2007, também na capital fluminense, a Copa das Confederações, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável Rio+20, os Jogos Mundiais Militares, a Jornada Mundial da Juventude com o papa Francisco e até a Copa do Mundo de futebol.
"Temos orgulho do sucesso da segurança de grandes eventos. Isso nos tornou referência, e vários países vieram conhecer o que fazemos", comemorou Rodrigues.
Em sua apresentação, o secretário disse que o plano de segurança para os Jogos prevê a mobilização de 47 mil policiais e agentes, assim como de 38 mil militares. Ele lembrou também que nos últimos quatro anos apenas o Ministério da Justiça investiu cerca de R$ 1,5 bilhão na aquisição de equipes para a segurança dos grandes eventos, que ficarão como legado para o país.
"Em nossa avaliação, estamos praticamente prontos para garantir a segurança durante os Jogos. Hoje no Brasil não há uma cidade que reúna a experiência para garantir a segurança em um evento grande como o Rio", declarou, por sua vez, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
"Existem sérias falhas que já comunicamos ao governo. Temos tempo para corrigi-las antes dos Jogos Olímpicos", disse o presidente do TCU, Augusto Nardes, em entrevista coletiva na qual se referiu a uma auditoria feita a respeito do controle de entrada de pessoas e cargas ao país.
Nardes afirmou que o relatório ainda é sigiloso, mas adiantou que foram detectados problemas como a evasão de divisas e a entrada sem controle de imigrantes. "Milhares de refugiados (haitianos) entraram no Brasil pelo Acre sem o controle adequado", destacou.
O presidente do TCU acrescentou que a maior preocupação é com a falta de integração entre os órgãos de controle, como os diferentes corpos da polícia, a alfândega e o Receita, ao ponto de ter sido constatado que 68% das secretarias regionais de Segurança não se comunicam entre si.
"É necessário proteger mais as fronteiras para que não se transformem em uma ameaça à segurança durante os Jogos. Mas o importante é que sabemos quais são as falhas e temos tempo para corrigi-las", enalteceu.
"O momento é delicado especialmente depois dos atentados de Paris. Temos de tomar todos os cuidados possíveis, reforçar as fronteiras e fortalecer os acordos de controle com os países vizinhos", acrescentou.
A secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, esclareceu que o controle não é simples porque são 17 mil quilômetros de fronteiras. Além disso, o país tradicionalmente tem as portas abertas a imigrantes por motivos humanitários.
As falhas foram denunciadas em um seminário internacional no qual o governo anunciou diante de 470 representantes de 78 países as medidas adotadas para garantir a segurança durante o evento no Rio.
O Secretário Extraordinário de Segurança para os Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, afirmou que o Brasil está bem preparado para os Jogos e que a segurança foi aperfeiçoada durante os diversos eventos organizados pelo país nos últimos anos.
Ele lembrou ainda que a segurança foi bem avaliada desde os Jogos Pan-americanos de 2007, também na capital fluminense, a Copa das Confederações, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável Rio+20, os Jogos Mundiais Militares, a Jornada Mundial da Juventude com o papa Francisco e até a Copa do Mundo de futebol.
"Temos orgulho do sucesso da segurança de grandes eventos. Isso nos tornou referência, e vários países vieram conhecer o que fazemos", comemorou Rodrigues.
Em sua apresentação, o secretário disse que o plano de segurança para os Jogos prevê a mobilização de 47 mil policiais e agentes, assim como de 38 mil militares. Ele lembrou também que nos últimos quatro anos apenas o Ministério da Justiça investiu cerca de R$ 1,5 bilhão na aquisição de equipes para a segurança dos grandes eventos, que ficarão como legado para o país.
"Em nossa avaliação, estamos praticamente prontos para garantir a segurança durante os Jogos. Hoje no Brasil não há uma cidade que reúna a experiência para garantir a segurança em um evento grande como o Rio", declarou, por sua vez, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
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