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Em Gstaad, espanhol "fora do padrão" fatura 1º título da carreira no saibro

24/07/2016 09h16

Gstaad (Suíça), 24 jul (EFE).- Um dos melhores representantes da chamada 'Armada espanhola' no circuito da ATP, o experiente Feliciano López podia ser considerado, aos 34 anos, um tenista fora dos padrões quando se pensa em um representante típico do tênis de seu país, já que, apesar de ser o atual número 21 do ranking mundial e de ter chegado à 12ª posição no ano passado, jamais havia conquistado um título no saibro como profissional - ganhou dois em quadra dura e outros dois na grama.

Neste domingo, porém, "Feli" acabou com o tabu ao vencer na final do ATP 250 de Gstaad, na Suíça, o holandês Robin Haase, 95º colocado no ranking mundial, por 6-4 e 7-5. Desta forma, já em seus últimos anos de carreira, levantou o sexto troféu de sua carreira e agora pode mostrar que tem o "DNA" espanhol no tênis.

Feliciano, que vinha de vitória nas semifinais do torneio sobre o alemão Dustin Brown (4-6, 6-3 e 6-3), tinha chegado perto do título em Gstaad há dez anos, quando foi derrotado na decisão pelo francês Richard Gasquet. No saibro, também ficou no quase em outras duas finais: em 2011, perdeu para o sérvio Novak Djokovic no extinto ATP 250 de Belgrado, e no ano passado foi batido pelo dominicano Víctor Estrella Burgos em Quito, em um torneio da mesma série.

Outro retrospecto desfavorável que o tenista canhoto conseguiu superar foi o de nunca ter vencido Haase no saibro. Feliciano perdeu os três duelos anteriores, um deles no próprio torneio suíço, em 2013.

Antes de Feliciano, outros nove espanhóis foram campeões em Gstaad: Andrés Gimeno (1972), Emilio Sánchez Vicario (1987 e 1991), Sergio Brugera (1992, 1993 e 1994), Albert Costa (1996), Félix Mantilla (1997), Alex Corretja (1998). Nicolás Almagro (2010), Marcel Granollers (2011) e Pablo Andujar (2014).