Segunda parte do temido relatório McLaren será divulgada nesta sexta-feira
Redação Central, 8 dez (EFE).- A segunda parte do relatório McLaren, feito de forma independente, a pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada), que apontou para práticas sistemáticas de doping no esporte da Rússia, será divulgada nesta sexta-feira.
O professor Richard McLaren, da Western University do Canadá, apresentará dados adicionais da investigação, em Londres. A expectiva é de que novas modalidades constem no documento, assim como os nomes de atletas não mencionados na primeira parte.
O relatório apontou que durante os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, o laboratório antidoping da cidade e o de Moscou encobriram o uso de substâncias proibidas por parte de desportistas da Rússia. Exames positivo em cerca de 30 diferentes esportes teriam sido manipulados.
A revelação, às vésperas do início dos Jogos do Rio de Janeiro, levou à Rússia a uma defesa incessante sobre inocência. A tentativa de provar que as denúncias são faltas, aliás, segue, embora o presidente Vladimir Putin tenha substituído no mês passado o ministro dos Esportes, Vitaly Mutko, principal acusado no caso.
Uma comissão independente montada pelo governo do país, liderada por Vitaly Smirnov, descartou qualquer "apoio estatal ao doping".
A investigação contra a Rússia começou em 2010, quando Vitaly Stepanov, funcionário da agência antidoping do país, começou a atuar como informante da Wada. Demitido no ano seguinte, ele ainda viu a mulher, a fundista Yuliya Stepanova, ser suspensa por dois anos do esporte.
Em reportagem exibida na Alemanha, em 2014, ambos garantiram a existência de um esquema de doping patrocinado por autoridades russas, com envolvimento da agência antidoping local, o laboratório de Moscou, a polícia secreta nacional, além da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
Os primeiros a saírem de cena por causa das denúncias foram o filho do senegalês Lamine Diack, Papa Massata Diack, consultor de marketing IAAF, o tesoureiro da entidade Valentin Balajnichev, que presidia a federação de atletismo da Rússia.
A Wada criou uma comissão independente para investigar as denúncias e, depois disso, pediu que todos diversos desportistas russos que participariam dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro fossem suspensos. O COI negou, retirando do evento apenas quem estava sob suspeita ou já tinha sido flagrado anteriormente. Todo o atletismo do país, por exemplo, ficou fora.
O diretor do laboratório de Moscou, Grigori Rodchenkov foi tirado do cargo, a agência antidoping do país acabou sendo suspensa. Na IAAF, o vice-secretário-geral, Nick Davis, também caiu, enquanto a comissão montada pela Wada confirmava a existência de doping sistemático.
Para o COI, o relatório McLaren atingiu o coração dos Jogos e foi um ataque à sua integridade, por isso, estendeu as medidas provisórias contra a Rússia, anunciando que vai punir duramente os acusados que conseguiram participar dos Jogos do Rio.
O professor Richard McLaren, da Western University do Canadá, apresentará dados adicionais da investigação, em Londres. A expectiva é de que novas modalidades constem no documento, assim como os nomes de atletas não mencionados na primeira parte.
O relatório apontou que durante os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, o laboratório antidoping da cidade e o de Moscou encobriram o uso de substâncias proibidas por parte de desportistas da Rússia. Exames positivo em cerca de 30 diferentes esportes teriam sido manipulados.
A revelação, às vésperas do início dos Jogos do Rio de Janeiro, levou à Rússia a uma defesa incessante sobre inocência. A tentativa de provar que as denúncias são faltas, aliás, segue, embora o presidente Vladimir Putin tenha substituído no mês passado o ministro dos Esportes, Vitaly Mutko, principal acusado no caso.
Uma comissão independente montada pelo governo do país, liderada por Vitaly Smirnov, descartou qualquer "apoio estatal ao doping".
A investigação contra a Rússia começou em 2010, quando Vitaly Stepanov, funcionário da agência antidoping do país, começou a atuar como informante da Wada. Demitido no ano seguinte, ele ainda viu a mulher, a fundista Yuliya Stepanova, ser suspensa por dois anos do esporte.
Em reportagem exibida na Alemanha, em 2014, ambos garantiram a existência de um esquema de doping patrocinado por autoridades russas, com envolvimento da agência antidoping local, o laboratório de Moscou, a polícia secreta nacional, além da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
Os primeiros a saírem de cena por causa das denúncias foram o filho do senegalês Lamine Diack, Papa Massata Diack, consultor de marketing IAAF, o tesoureiro da entidade Valentin Balajnichev, que presidia a federação de atletismo da Rússia.
A Wada criou uma comissão independente para investigar as denúncias e, depois disso, pediu que todos diversos desportistas russos que participariam dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro fossem suspensos. O COI negou, retirando do evento apenas quem estava sob suspeita ou já tinha sido flagrado anteriormente. Todo o atletismo do país, por exemplo, ficou fora.
O diretor do laboratório de Moscou, Grigori Rodchenkov foi tirado do cargo, a agência antidoping do país acabou sendo suspensa. Na IAAF, o vice-secretário-geral, Nick Davis, também caiu, enquanto a comissão montada pela Wada confirmava a existência de doping sistemático.
Para o COI, o relatório McLaren atingiu o coração dos Jogos e foi um ataque à sua integridade, por isso, estendeu as medidas provisórias contra a Rússia, anunciando que vai punir duramente os acusados que conseguiram participar dos Jogos do Rio.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.